sexta-feira, maio 04, 2007

E... depois?
















Sou o terceiro de dois,
o resto na beira do prato,
o lado “C” de um disco antigo,
o prego na sola do meu sapato.
Sou o que não vive comigo,
o abstracto do concreto,
o piercig sem umbigo,
o obtuso do ângulo recto.
Sou o quarto lado do triângulo,
a pulga de um cão,
o frio de uma chama,
o primeiro andar de um rés-do-chão
o ódio de quem me ama
Sou a manteiga na torrada caída,
Sou a morte ainda em vida.

Apeteceu-me, só isso! "Prontos"!!

1 comentário:

SA disse...

que giro este poema ... adorei