quarta-feira, janeiro 31, 2007

Há gente que...















Que tem menos inteligência do que uma caixa cheia de ar.

A quem faltam “corn flakes” na caixa.

Cuja cabeça tem a rodinha a girar mas onde o hamster já morreu.

Que é só espuma mas nenhuma cerveja.

Que devia colar no espelho um aviso: “Perigo, o que vê no espelho é mais estúpido ainda do que parece!”

Que parece ter caído do mais alto ramo da arvore da estupidez e que antes de chegar ao chão bateu em todos ramos.

Que nasceu com a chaminé entupida.

Em quem o elevador das ideias não chega ao andar de cima!

Que se esqueceu de tirar a licença de uso e porte de cérebro.

Cuja antena não apanha os canais todos.

Que se tivesse outro cérebro ele sentir-se-ia solitário.

Que é a prova viva de que a regressão da espécie é não apenas possível mas também real.

Que parece saída de uma experiência de Estupidez Artificial

sexta-feira, janeiro 26, 2007

quarta-feira, janeiro 24, 2007

segunda-feira, janeiro 22, 2007

MISTÉRIO DA SAÚDE- A palhaçada continua















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Depois do encerramento de numerosos centros de urgência hospitalar, sobretudo no interior do país, não é de admirar que situações como as recentes ocorram. - Pena é, que durante o processo de tornar a saúde portuguesa algo feito à imagem do senhor Mini-istro, se percam vidas de cidadãos, que não fosse este senhor não se teriam perdido. -Mais estranho ainda, é que se preconize para o interior uma demora média de 3o minutos e para o litoral de apenas 15. -Será um país em marcha-atrás e ainda assim a duas velocidades o que se deseja para a sector da saúde?
-Mereciamos pelo menos uma explicação e não apenas um encolher ignóbil de ombros por parte do (ir)responsável.
- Note-se: não atribuo ao INEM culpa pelas recentes ocorrências, mas sim às reformas feitas com base nos cortes orçamentais em vez de se basearem no aumento de qualidade da prestação de cuidados de Saúde.


“Cadáver cinco horas dentro de uma ambulância dos Bombeiros da Chamusca à espera que um delegado de saúde confirmasse o óbito.”

O Mirante – 10 Jan. 2007

“…um homem de Odemira, que demorou sete horas a chegar ao hospital em Lisboa acabando por falecer”

TSF On-line( 21:03 / 13 de Janeiro 07 )

Urgências: Um milhão ficará a mais de 45 minutos de serviço

-O relatório encomendado pelo Ministério da Saúde sobre a reorganização das urgências assume que, apesar das alterações propostas, 10% da população portuguesa fica a mais de 45 minutos de acesso a um serviço de urgência.
MUNDO.PT – 2006-10-03


“Socorro a idosa teve de vir do concelho vizinho

-Por uma infeliz coincidência, às 11 horas de ontem, altura em que uma idosa caiu em plena Avenida da Liberdade e precisou de socorro urgente, nenhuma ambulância do concelho estava disponível. O INEM tentou uma quarta alternativa e enviou os Bombeiros Voluntários de Vila Verde, para revolta dos presentes no local que logo acusaram uma suposta demora de 50 minutos.”

Jornal de Noticias – 18 de Janeiro

“Caso de Odemira "não é único" no País

-A Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME) diz que a morte de António Oliveira, que sofreu um acidente em Odemira e só chegou ao hospital seis horas depois, "não é caso único". "A única diferença é ter sido noticiado", denuncia o presidente, Vítor Almeida, acrescentando que a APME está a fazer a compilação destas situações e vai entregá-la à Ordem dos Médicos para que esta "analise as boas práticas".

Diário de Noticias – 18 de Janeiro

“Reforma dos centros de saúde demorará anos a colmatar falta de médicos de família – Serviços de urgências continuam obstruídos

-Segundo as explicações do ministro da Saúde, só quando existirem 400 USF é que «estará praticamente resolvido o problema de doentes sem médico». Mediante o ritmo de 61 candidaturas aprovadas por ano, só daqui a mais de seis anos haverá médico da família para toda a população.”

Fábrica de Conteúdos.com – 2007-01-03 11:00:31

Alguns hospitais recusam doentes por questões financeiras

-A Entidade Reguladora da Saúde avança que alguns hospitais se recusam a tratar doentes com esclerose múltipla para conseguirem economizar uns milhares de euros. Como consequência, estes doentes crónicos têm de gastar mais ao deslocarem-se a outros hospitais.”

MUNDO.PT – 2006-12-04

“Ministério quer vender IPO

-O Ministério da Saúde querer vender os terrenos e o edifício do IPO de Lisboa, transferindo-o para outro local da capital ou para Oeiras, revela o «Diário Económico». O Ministério liderado por Correia de Campos estará em conversações com as autarquias de Lisboa e Oeiras.”

MUNDO.PT – 2006-03-02

“Hospitais travam compra de novos medicamentos para cumprir orçamento

-Os maiores hospitais públicos do país suspenderam a entrada de novos medicamentos para evitar a subida dos gastos e para poderem cumprir o orçamento definido pelo Governo para este ano, noticia hoje o Diário Económico.”


MUNDO.PT –
2006-08-03


Odemira: segunda vítima em menos de 15 dias Esperou quatro horas por socorro e morreu

- Um homem de 57 anos morreu ontem em Odemira, vítima de ataque cardíaco, mais de quatro horas depois de terem sido accionados os serviços de emergência médica. Foi o segundo caso mortal, em menos de 15 dias, que se verificou naquele concelho alentejano, em que as operações de socorro duraram várias horas.

CORREIO DA MANHA – 2007-01-21

Acidente em Odemira Ministro recusa inquérito ao INEM

-“O Alentejo receberá, até ao final de Fevereiro, a segunda Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), afecta ao Hospital de Évora, e a terceira chegará em Junho ao Hospital de Portalegre.”

Semanário EXPRESSO

quinta-feira, janeiro 18, 2007

IVG Vs. Aborto











-Confesso que me agradam os argumentos que defendem o respeito integral pela vida, qualquer vida. Também me agradam os argumentos de ordem prática, os que referem a consciência individual, a cidadania exercida com consciência e em liberdade.
-Na questão da “despenalização da finalização de gravidez por exclusiva vontade da mãe/grávida até ás dez semanas”, hesito.
-Não entendo que de uma atitude de desespero, impotência, ou absoluta necessidade, possa resultar uma condenação legal que pode traduzir-se no cumprimento de pena de prisão. Também não entendo o argumento “a barriga é minha” e acho-o desprezível. Peter Singer, (filosofo da ética) define-o como sendo “lógica do negreiro”; como se a simples posse justificasse todo e qualquer acto cometido sobre o objecto ou ser possuído.

A questão do aborto, pois que é disto que se trata, não é uma questão unicamente metafísica ou religiosa. Não é uma simples questão jurídica, técnica ou científica. Sobretudo não é e não será nunca uma questão politico-partidaria. É uma questão de ética, de consciência, de valores pessoais e como todas as questões assim, também esta não é a preto e branco. Daí a minha hesitação e daí que o meu não, não seja um “NÃO!”, nem o meu sim um “SIM!”.

-O argumento da prisão de mulheres é sem duvida alguma, um argumento falacioso porque não existem mulheres presas pela pratica de aborto. No entanto a lei existe e deve ser ou respeitada e aplicada, alterada ou substituída por uma que seja aplicável e respeitada. Qualquer outra coisa é hipocrisia. Também não é verdade que se o “SIM!” vencer, o aborto passe a ser encarado como método anti-concepcional. Trata-se de uma escolha ética, com base na consciência individual e não de uma obrigatoriedade ou imposição.

-Lamento no entanto que a questão a referendar tenha sido tão simplificada, ao ponto de me fazer crer que somos todos considerados idiotas pelos responsáveis governativos; Senão idiotas, pelo menos distraídos ao ponto de não sabermos distinguir entre “interrupção” e “finalização” de um processo. Ou ao ponto de mudarmos o sentido de voto, os nossos princípios e ideias apenas por acharmos que a palavra interrupção é mais bonita.

-Entretanto, prevejo que o debate não será nem saudável nem esclarecedor. Receio bem que assistamos a muita violência ideológica, a slogans primários e a argumentações que serão tudo excepto pedagógicas. Temo que em nome da moral de cada uma das partes venham a ser ditas palavras desnecessariamente fracturantes.

-Qualquer que venha a ser o resultado de dia 11 de Fevereiro, hão-de continuar a existir gravidezes não desejadas, adolescentes a engravidar por falta de esclarecimento, doenças sexualmente transmissíveis a serem transmitidas, vítimas de violência infantil, da mais básica ignorância e da extrema miséria e desigualdade sociais.

-Por tudo isto continuo hesitante e isso apenas tem a ver comigo e não é passível de contraditório algum. A minha consciência, a minha ética, a minha capacidade de decidir de acordo com o que penso, essas sim, são apenas minhas e faço com elas apenas o que eu quero. Eu hesito e hesito apenas porque penso.

-Não voltarei a falar disto.

sexta-feira, janeiro 12, 2007

" Carlos Sousa perde Navegador"





































Não resisti a esta elevada IN-Probabilidade

quinta-feira, janeiro 11, 2007

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Modernidade












-Ainda sou do tempo em que as insígnias eram insígnias ou alfinetes e não “pins”; Ginástica não se chamava “workout” nem “body-fitnesse não se praticava num “gim”. As audições não eram “castings”; os cartazes não eram “posters”. As pichagens não eram “graffiti” nem “tags”.
-Sem duvida que o país agora está mais moderno. Já se não lêem bandas desenhadas, mas “comics”. Já nas obras se não tira o almoço da lancheira mas sim do “tupper-ware. Já ninguém sabe o que é barriga de porco fumada, agora é “bacon” o que se come. Já ninguém tem em sua casa um vestíbulo, agora é um “hall” o que distribui o espaço de um lar.

-Somos todos muito mais modernos, com o “timing” já não é necessário ter horários ou planeamento de tempo. As palavras soam melhor e mesmo sendo disparates chamam-se “sound bites” para que se não tornem inconvenientes ou “handicap’s”. Sem duvida que a modernidade está connosco e nós com ela. Não existe sentimento que resista a um bom “feeling” e não hesitamos entre pedir um “ticket”, um talão ou um bilhete.

-Vemos “compacts”, comemos “sandwiches” num “pub” em companhia dos amigos do “rappel”e do “raffting” enquanto combinamos um fim-de-semana de “camping” e depois limpamos as mãos a um “Kleenex”.
-Estamos também muito mais bonitos. Os homens encharcam a cara com “after shave” depois de usarem a “Philishave” no “WC”, logo de manhã, ainda apenas com os “boxers” ou “slips” vestidos. Depois, saímos para o “jogging” ou para o “footing” olhando nos jardins as “nannies” e as “baby-sitters”.
-Enquanto se conduz para o emprego (ou “Job” no caso de se ser um “boy”), é-se bombardeado com o “marketing” dos “out-doors” com “top-models” e o dos “Stands” de beira de estrada. Toma-se o “brunch” numa estação de serviço “self-service”, enquanto o carro aguarda no “parking”. Prosseguimos caminho ao som do ultimo “hit” de que fizemos “download” de um “top” na “net”. Nas empresas, os executivos são “yuppies” a tentar subir no “ranking” para se tornarem “managers”, ou quem sabe, serem eles o “boss” em lugar do “boss”. Sempre atrasados para “meetings” ou “brain storms” num constante esforço de “public-relations”, tal como aprenderam no mais recente “training”.
-Já ninguém toma aperitivos mas “cocktails”. A cerveja melhor é a “bitter” ou “lagger” para acompanhar o “rost-beef” com molho de “champignons” com “Youghurt light”.

-Dividimos o mundo em “O.K.” ou “soft” e “hard” ou “heavy”.
-Fazemos “zapping” entre “reality shows”, “spots”, “video clips”, “soaps” e “magazines” para aliviar o “stress” do dia.

-Depois carregamos no “off” e vamos dormir contentes com a nossa modernidade.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

S.T.C.P.











“ A missão da STCP é assegurar directa ou indirectamente o transporte rodoviário urbano de passageiros na Área Metropolitana do Porto, em termos que contribuam efectivamente para a mobilidade das pessoas na sua área de intervenção e ofereçam uma alternativa credível ao transporte individual privado, numa base de racionalidade económica.”

FACTOS:

-A actual reestruturação das carreiras de transporte colectivo, baseia-se num estudo que, a ter existido, nunca foi tornado público nem foi objecto de consulta ou debate. Algumas fontes indicam ter sido elaborado pela Universidade Católica e outras pela Faculdade de Engenharia do Porto.

-São “abandonados” núcleos populacionais densamente habitados e percursos que se tornaram habituais nas deslocações diárias de milhares de pessoas. De salientar, que estes percursos influíram em muitos casos na escolha da habitação familiar.

-Não existem estruturas de interface de transportes capazes ou que permitam sequer, o abrigo em caso de más condições meteorológicas; Por vezes, distam mais de duzentos metros, os pontos de transferência de uma linha para outra, com atravessamento de vias de elevado tráfego e perigosidade.

-Não foram tidas em conta as diferenças de horário de entre o Metro do Porto e as carreiras dos STCP. Tal facto obriga, sobretudo no período entre as 21 e as 01 horas, a esperas superiores a 30 minutos, o que duplica a duração da viagem.

-Nos Concelhos de V.N. de Gaia, Maia, Matosinhos, Gondomar, Valongo, a situação é ainda pior do que no Porto. As autarquias se foram chamadas a pronunciar-se não deram conta de tal aos cidadãos e apenas em V. N. de Gaia parece terem sido feitos ajustamentos prévios à rede planeada.

- O serviço de horários e carreiras via SMS, está em funcionamento, fornecendo no entanto informações erradas e continuando a fazer-se pagar por essas "desinformações".

quinta-feira, janeiro 04, 2007

SALDOS















Como parece que o país está em SALDOS... lembrei-me!

segunda-feira, janeiro 01, 2007

2006 - Balanço Anual


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Agora que realmente é oficial que se concluiu 2006, este é o meu balanço possivel:

2006 foi o ano:

De Cavaco Silva.
De Manuel Alegre.
Do adeus de Sampaio.
Mau de Soares.
Dos Humanos.
De Telma Monteiro.
De Francis ObiKuelu e de Vanessa Fernandes
De um Herman José sem graça.
Da Floribella.
De Manuel Pinho sem tino
Da deseducação.
Das Maternidades fechadas.
Das Escolas fechadas.
Das Urgências fechadas.
Das fachadas do SIMPLEX.
Da crise da Policia Judiciária.
Das portagens nas SCUDS.
Dos novos Boys em novos Jobs.
Dos Procuradores da República: o antigo e o actual.
Em que duas mulheres tentaram “casar-se” em Portugal.
Da reabertura do “Processo Aborto”.
De Stanley Ho, Ho, Ho no casino de Lisboa.
Em que nevou onde não é costume nevar.
Em que ardeu o que não era suposto arder.
Em que inundou o que já não se devia inundar.
O ano em que a protecção civil alardeou o pânico a cada dia de Inverno.
De inferno, para o CDS e para o PP.
Das faltas dos deputados por culpa do futebol.
Do Campeonato do Mundo de futebol e de Portugal, excepcional no campeonato do Mundo de futebol.
Do caso Mateus.
De Cristiano Ronaldo.
De Valentim Loureiro.
Do “Apito Dourado”.
O ano de Pinto da Costa do porto.
De Carolina Salgado, de Pinto da Costa do porto.
Do Metro do Porto.
Do Rivoli do Porto.
De Rui Rio do Porto.
Do seu túnel de Ceuta.
Da oferta do CCB a Berardo.
Da morte da “Festa da Musica no CCB”.
Da queima de resíduos em Parque Natural.
Do primeiro serial-killer português.
Dos pinguins e de Al Gore no cinema.
De Carrilho Chorão.
De Santana acusador agudo.
De Sousa Tavares, sem plagio mas de pau na mão.
Dos “Grandes Portugueses” com Salazar e tudo.

-Há muito mais de que me lembro.
-De um ou outro dia feliz. De um passeio na ribeira do Porto. De visitar as Camélias…
-Enfim, de coisas que não esqueço e que não passaram com a passagem do ano.
-Que este seja bom para TODOS NÓS!