quarta-feira, junho 30, 2010

Seleção Nacional Portugal - Portugal

Selecção Nacional Portuguesa

SEM PALAVRAS ACTOS  ou noção de MISSÂO!!

terça-feira, junho 29, 2010

Antoine de Saint-Exupéry (110º Aniversário)

principezinho

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944)

quinta-feira, junho 24, 2010

IDIOTAS E CRIANÇAS (Repostagem de) Sexta-feira, Fevereiro 16, 2007

Crianças e tótós que não são crianças

-Há gente que me irrita “figadalmente” apenas pelo simples facto de existir. Outros… apenas me fazem entrar em erupção violenta quando decidem começar a falar e abrem a boca para dizer o que quer que seja do modo específico que mais me encanita.

Um dos melhores exemplos que posso dar é o de gente que fala com crianças com aquele tom de voz esganiçado, pau..sa..da men..te e estupidamente. Gente que imita a vózinha delico-doce de uma galinha constipada demonstrando possuir ainda menos neurónios do que o galináceo em questão.

-Vou começar por vos contar um segredo. O Papão NÃO existe. Tal como não existe o Pai Natal... muito menos existe a cegonha de que nos falavam em crianças.

-Na realidade quando éramos crianças vivíamos enganados, éramos enganados quase todos os dias por aqueles em quem mais confiávamos: os nossos pais e os adultos em geral. Os adultos não hesitam em recorrer ás mais torpes patranhas para ludibriar as crianças e fazem-no com a maior desfaçatez; Fazem-no até, achando que é esse o seu dever de progenitores e educadores, como se cumprissem um qualquer dever ou uma obrigação superior.


-Quando as crianças não querem comer, os adultos tentam fazer-lhes crer que a colher cheia daquele horroroso puré de verduras, é na realidade um aviãozinho e no intuito de enganar as pobres crianças, até imitam o ruído do motor: VVRRRUUUMMMMM. Qual será a lógica disto? Se as crianças não querem comer o puré, será que lhes apetece comer aviões?

-Outra técnica muito usada é a de tornar a criança responsável pela alimentação de toda a família: “Esta pela mama, esta pelo papá, esta pelo senhor da leitaria. Ou seja, o pobre infante, ou infanta, tem que comer por toda aquela cambada de glutões.
-Para adormecer então é que os adultos mentem, inventam letras idiotas, arrasam as mais belas músicas de embalar e destroem as obras mais clássicas transformando-as em algo semelhante ao jazz experimental cantado por um rouco-surdo. Quem depois de tais maus-tratos aos ouvidos conseguiria pregar olho?

-Os médicos também enganam as crianças. Quem nunca ouviu no final de uma consulta a frase: “Toma meu menino, isto é para ti” enquanto nos estendem uma espécie de pau de gelado sem gelado algum?
-Ainda para mais, somos obrigados pela mãe ou pelo pai a agradecer: “Que se diz ao senhor doutor?”, quando o que nos apetecia era mandar que ele metesse o pauzinho no...no... no bolso.

-Outra ideia peregrina dos adultos foi a invenção dos jogos educativos, que consiste essencialmente em associar algo de que não se gosta com algo de que se goste muito. Por exemplo: tinham que associar a bola de praia ao globo terrestre?

sábado, junho 19, 2010

Saramago (José)

saramago in-provavel

Saramago (Azinhaga, Golegã, 16 de Novembro de 1922 — Lanzarote, 18 de Junho de 2010)

Que a terra te seja leve ou que as tuas cinzas se espalhem como a tua obra que admiro!

Do homem conservarei a minha opinião.

“Nunca confundi a obra-prima do mestre com a prima do mestre de obras!”

No entanto vou ouvir elogios dos que te detestavam. Vou ler loas daqueles que te leram atravessadamente ou dos que nunca te leram em “modo de ler”.

Vais ser honrado por quem te usou usando-te de novo e pelos que usáste Tu. Serás analisado, reeditado, relido, refalado, talvez até perdoado… e vais ser confundido com a tua obra que era apenas “a tua obra”. Talvez fiques na História e as tuas histórias de homem vulgar e daninho como são todos os homens vulgares sejam esquecidas, do mesmo modo que se perdoam os pecados aos homens daninhos que deixaram de ser vulgares.

Que a terra te seja leve José!

Desejo-te uma boa morte!

sexta-feira, junho 04, 2010

Praia.. filhos da praia…

beach - praia in-provavel

Desde criança que meio mundo tenta convencer-me que a praia é algo de bom, saudável, tonificante, agradável e que o simples facto de ir lá promove o meu bem estar social, psíquico e físico. A tez morena é “In”, a pele calcinada pelo sol é socialmente bem aceite e o “iodo”é um trunfo contra coisas tais como a gripe vulgar, o stress, a estupidez profunda a neurastenia, a frustração ou a falta de cálcio.

Também Eu passei a fase da “barraca alugada” pela família numa praia de conveniência e a da convivência entre vizinhos de férias que nunca mais (com alguma sorte minha) voltaria a suportar.

Também gostei de ensopar os calcanhares junto à areia molhada e dos mergulhos entre alforrecas e peixes-aranha. Confesso que brinquei com bolas que “diziam” NIVEA a branco em fundo azul e puxei papagaios ao longo da rebentação das ondas.

Tempos houve em que eu apreciava a exposição ao sol. Tempos em que me deitava em dois metros quadrados de tecido com um desenho da moda e me dedicava a suportar a areia escaldante, os UV’s, os bichos saltitantes, os animais passeantes, as famílias palrantes e outras avantesmas que preenchiam cada palmo quadrado da costa com a sua própria “quadradez”.

Tive os meus dias de Algarve antes que lhe chamassem alarvemente “ALLGARVE”; conhecia a costa alentejana quando era (realmente) um deserto quase absoluto e belíssimo; Conheci as praias desde Caminha ao “Quinto caneco” como diria um amigo e era adepto das do Minho sobretudo. Era quase um fã.

Entretanto cresci fisicamente… pelo menos. Tornei-me mais ácido (ao que me dizem) e sobretudo aprendi que a areia é um dos elementos que fazem parte da minha noção de “praia”. Sim a areia… essa coisa constituída por milhões de pequenos grãos que se metem em tudo como as finanças, o Estado e os vizinhos nojentos.

Actualmente, sempre que alguém ainda ousa convidar-me para uma ida à praia e não recebe um simpático “Tás maluco/a ou que?” como resposta… recebe a pergunta : “Tem esplanada ou é relvada?”.

terça-feira, junho 01, 2010

EXPOSIÇÃO

CARTAZ A3

Desenhos de Rui Veleda…