sexta-feira, abril 27, 2007

In-presso In-Provavel




















- Será mesmo InProvavel?
(Faça duplo clique sobre a imagem)

quarta-feira, abril 25, 2007

Em 1974















Em 1974:

-Já existia a FNAC, embora não nos mesmos moldes de hoje.
-Nas poucas livrarias que vendiam livros estrangeiros era possível encontrar livros proibidos em Portugal
-Todos os livros e discos eram sujeitos a censura.
-Quem estivesse casado pela Igreja, não podia divorciar-se e se separasse, o Estado considerava que todos os seus filhos posteriores ao casamento eram ilegítimos.
-A percentagem de analfabetos era de apenas 10%. Isto queria dizer que grande parte dos 90% de portugueses que sabiam ler e escrever, pouco mais do que o seu nome sabia escrever.
-Ana Salazar já tinha duas lojas em Lisboa, onde vendia roupa que importava de Londres. Na altura ainda não era estilista mas sim modista.
-Ganhou o Campeonato Nacional de Futebol o Sporting, apesar de tudo o que se dizia do apoio estatal ao Benfica
-Para andar de bicicleta era necessário possuir carta própria, licença e matrícula amarela tirada na Câmara Municipal.
-Poucos anos antes de 1974, era necessário para usar um isqueiro em qualquer local público, possuir “licença de isqueiro”. Existiam fiscais à civil e as multas eram pesadas. Tudo isto para proteger a fosforeira nacional.
-As mulheres ainda que maiores de idade, necessitavam de autorização escrita dos pais ou maridos para se deslocarem ao estrangeiro. As mulheres não podiam casar com quem queriam, as mulheres casadas não podiam mexer na sua propriedade, as enfermeiras não podiam casar, as professoras não podiam casar com qualquer pessoa que tivesse ordenado inferior ao seu; tinham que pedir autorização para casar, que saía em Diário da República.
-Apenas se podia falar de politica com gente de total confiança, apesar de haver muito para ser dito.
-Ainda existiam, telegramas, aerogramas e cartas.

segunda-feira, abril 23, 2007

23 de Abril, Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor




















-Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor, instituído pela UNESCO em 1996, em honra de Cervantes e Shakespeare, que faleceram neste dia, em 1616.

-Porque se comemora hoje, deixo aqui a capa que fiz para o livro de um amigo. Livro esse que será brevemente lançado. Depois direi onde e quando.

...e não se esqueçam:

"Ler pode fazer mal à vista mas faz maravilhas pelo espírito!"

Apenas...

Com fusão!












-Para hoje, gostaria de escrever algo profundo, interessante e pleno de significado mas não me sai nada deste vazio entre as orelhas. Por isso deixo aqui algumas das idiotices que fui garatujando durante os últimos dias.


Chapéus há muitos!














-Se por acaso existe quem imagine que talvez o governo do país seja exercido por um presidente constitucional, por um governo com vários ministérios e por uma assembleia de deputados eleitos pelo povo, desengane-se.
-Na realidade, aquilo que existe são os partidos; dos quais, dois, alternam no exercício do poder e os restantes aspiram a ele.
-A ideia simples de governação parece ser semelhante àquilo que é um chapéu velho, gasto e puído que alguém encontrou na curva de um caminho rural e poeirento. Cada governo tem um conjunto de ideias que são o tal chapéu. São todas baratas, feitas por aprendizes de chapelaria, pisadas e repisadas por gerações de políticos; Destinam-se sobretudo a ornamentar cabeças ocas para que se não note que o são e não a proteger seja quem for por estarem (o chapéu) cheios de buracos. Assim, no essencial, aquilo que deveria ser a sua função não é cumprida; Não protegem do frio da pobreza, da chuva torrencial do desemprego e das más condições de vida; Não protegem do vento tenebroso da desorganização nem sequer da torreira do compadrio e da corrupção.
-As ideias, quando as há, destinam-se apenas a ornamentar e a cobrir as carecas dos que nos governam mas acabam sempre por voar deixando-as à vista de todos.


Paulo Portas / CDS / Partido Popular





















-Nas últimas semanas, toda a comunicação social insistiu frequentemente no “aflitivo” caso da existência de divisões profundas no seio do CS/PP. Fizeram-se análises exaustivas às cisões, abordou-se toda a história dos protagonistas, comentaram-se todos os acontecimentos e até houve um debate televisivo.
-Houve eleições, mas ao seu resultado não darei mais importância do que esta que aqui lhe dei e que já acho exagerada. Não deixarei de beber, comer, fumar ou dormir por sua causa.


Desditos











-A pior forma de solidão é a companhia de um idiota.
-Triste de quem apenas olha para o céu para ver se vai chover.
-Um idealista convicto é a maior prova da existência da imbecilidade:
Não sabe nada, não diz nada e não o deixarão nunca fazer nada.
-No nosso mundo, toda a coerência é suspeita, apontada a dedo, azeda e neurasténica. Ao passo que qualquer autocrítica é considerada imodéstia e covardia.
-Prefiro o ódio à falta de amor.
-O nosso governo tem a aridez intelectual de dois desertos e a secura humana de quatro.
-Portugal, hoje, não passa de um orçamento.

domingo, abril 22, 2007

terça-feira, abril 17, 2007

Tragédia




Por motivos de saúde poderei estar ausente alguns dias.

Ainda assim, hoje deixo apenas isto e aminha tristeza pelo que lá aconteceu.

sexta-feira, abril 13, 2007

Diálogos















-Tens sonhos?
-Sim, todas as noites.
-Não, não falo desses sonhos.
-Entendi! Tenho, tenho tido sonhos.
-Porquê?
-Porquê ter sonhos é ter esperança.
-E…?
-Ter esperança é estar vivo.
-Para quê?
-Para realizar os sonhos.
-E…, é só isso?
-E não é tanto?

quinta-feira, abril 12, 2007

Ruibin dos Bosques












-Se Robin dos bosques tivesse existido, aparecesse por cá, encontrasse algum bosque não ardido e não edificado e escrevesse ao Príncipe José, talvez fosse isto que ele escrevesse.


Senhor Príncipe:

-Eu, não sou nobre nem tenho em mim outra nobreza que não seja a das atitudes e Vós, se sois nobre, é apenas ao povo que o deveis e não aos Vossos actos por ele.
-Vós, cuidais do preço da lenha (1) como vos convém, aumentando-o sempre que sobe e mantendo-o alto sempre que desce ou permitindo que outros o façam.
-Usais da usura (2) em vosso proveito, aproveitando-vos das nossas necessidades e até os poucos vícios que nós temos (3), taxais com impostos brutais para construíreis o Vosso novo pombal (4).
-Dais acolhimento (5), privilégios (6) e grandes tenças (7) aos amigos, familiares e afilhados que tendes na Vossa corte. Enquanto nós e os nossos, nem trabalho digno conseguimos e temos que trabalhar cada vez mais anos da nossa vida. Fazeis isto com os nossos impostos.
-Mandais fechar, hospitais, e locais de ensino do povo e desprezais os vossos próprios funcionários que sempre vos serviram.
-Fazeis-vos valer de títulos que não conquistásteis por qualquer mérito que fosse Vosso e usásteis da falácia e da falsa promessa para conquistar o povo a quem agora não respondeis com mais do que meios silêncios.
-Se nós caçamos um veado, somos taxados e vós comeis meio veado. Se não caçamos comeis o veado todo enquanto nós comemos apenas pão a que aumentais o preço muitas vezes (8) na mudança de ano.
-Quando o povo vos pede contas e cuidado com os gastos (9), ergueis bem alto a cabeça e passais ao lado como se nada nem o poder devêsseis.
-Um bom governante distingue-se dos outros pelo simples facto de ser bom; por se preocupar com pormenores tão pequenos como o povo que o elegeu, o seu bem-estar, e a sua satisfação.
-Bem sabeis senhor, que um fraco príncipe faz fraca a forte gente; Mas não aposteis nem sempre, nem tanto, nem tudo como o tendes feito em tal dito.

Legenda:
(1)
Gasolina
(2)
Taxas bancárias
(3)
Imposto sobre o tabaco
(4)
Aeroporto
(5)
Tachos
(6)
Cargos
(7)
Reformas
(8)
12%
(9)
Estudos técnicos


Nota: Robin não entende nada de economia e finanças, de reformas pseudo-estruturais, confunde conbustíveis e ignora muito acerca da governação de um país moderno. No entanto, seria isto que poderia pensar e esta a sua opinião acerca do príncipe governante.

segunda-feira, abril 09, 2007

O MEU CARTAZ














-
Porque não?
-Já que, ao que parece, estão na moda tomei a decisão de fazer também um. -Só espero não ser ameaçado por ninguém. Sei bem que o "Engenheiro" Socrates não o fará, sobretudo a mim que sou INDEPENDENTE

quinta-feira, abril 05, 2007

3-0/ Conversa de Futebol




















Este texto não se refere a qualquer jogo real ou a qualquer clube. É apenas um exemplo do discurso tipico do "futebolês" que por aí existe.

-Hoje sim. Jogámos bem, jogámos mesmo muito bem. Não podia pedir mais aos rapazes. Suaram as camisolas, deram o máximo durante todo o jogo, deram mais do que o máximo, deram 110%. Houve entrega por parte de todos eles, coordenação, capacidade técnica superior e entrosamento. Os passes apareciam perfeitos, quase mágicos, sem falhas nem perdas de bola. O guarda-redes esteve sempre atentíssimo e fez umas quantas defesas maravilhosas em lances impossíveis. Os defesas foram sempre superiores aos atacantes da outra equipa, conseguiram cortes e desarmes magníficos. O meio campo imperou e dominou durante todos os 90 minutos. Os avançados, esses estiveram primorosos, remataram vezes sem conta de dentro e de fora da área e o guarda-redes adversário não teve qualquer segundo de descanso. -Na realidade apenas existiram alguns pequenos lapsos de concentração, como aquele quase no fim da primeira parte. Realmente, sofrer um golo a um minuto do intervalo poderia ter sido desmoralizador. No entanto, entraram de cabeça bem erguida e logo no início dos segundos 45 minutos aquele remate potentíssimo do nosso número dez, até tirou tinta à barra da baliza dos outros.

-Como eu disse, foi uma performance brilhante e se alguma coisa correu mal foram apenas os dois golos na própria baliza e o facto de não termos sido felizes a nível da concretização.

terça-feira, abril 03, 2007