domingo, dezembro 30, 2007

2007 BALANÇO DO ANO - FACTOS















Túnel do Marquês – Uma vergonha nacional nascida em socialismo e baptizada noutro socialismo diferente. Um símbolo das Obras Publicas deste tipo de governos.

Eleições – A ansiedade de um povo à espera de poder reparar o erro cometido nas anteriores.

Explosão dos diários gratuitos – Noticias de borla e de graça que a publicidade paga sem graça alguma.

Polémica do novo aeroporto de Lisboa – A velha questão do querer e não saber como se faz.

Maria José Nogueira Pinto – Quem era?

António Costa – O merceeiro dos empréstimos sem préstimo.

Paula Teixeira – A "eminência parda" sem rei.

Helena Roseta – A eterna idealista “demitente”!

Manuel Alegre - Aquele que do alegre se fez triste. O Símbolo do "a mim ninguém me cala", calado. A hesitação entre ficar ou partir, segurando na mão os picos de uma rosa desbotada e murcha.

Programação Casa da Música – De amigos para amigos, com amigos!

Rui Rio – Contra tudo e contra todos mas por todos!

Luís Filipe Menezes – O tempo o dirá.

Marcelo Rebelo de Sousa - O amnésico. Chamou populista a Menezes e foi ele quem nadou no Tejo na sua campanhã para a CML de ; Defendeu que não Menezes não poderia ser líder do PSD sem estar na A.R., ele foi e não estava.

Rui Moreira – O analista sensato que ninguém sabe ainda o que ele procura.

Pinto da Costa – Um homem do norte, pelo menos um homem nascido no norte. Cada vez mais desnorteado, mais brasileiro e mais casado.

Caso Maddie – Já todos disseram tudo acerca do caso. Os que tinham algo para dizer, os que não tinham nada mas disseram e os que não sabiam o que dizer mas disseram também.

Presidência da EU – A festa para o povinho ver foguetes e gabarolices; andar de transportes públicos gratuitamente e o dia em que o rei podia ter visto o povo a desfilar nú. Ficará na história como o tempo em os animais voltaram a falar mas não fizeram nada!

Referendo aborto – A vitória dos sem coração sobre os sem cérebro.

OPA PT – A novela trágico-cómica em versão económica.

José Sócrates – Quem era? Hão-de dizer os vindouros.

Fernando Pinto Monteiro (PGR) – Aparentemente um homem recto numa figura contorcida.

Jardim Gonçalves – O pai de um filho, filho do pai. Em nome do pai, Ámen.

Joe Berardo – Uma boca grande com um cérebro indeterminado e aparente boa vontade. Um ponto mas sempre com nó.

Violência em França – Aumento do consumo de gasolina para cocktails molotov.

Novos atentados ETA – Sapatero meteu a pata na poça, mas parece que ninguém se quer recordar.

Violência em Timor – Agora e sempre Amém.

Guerra do Iraque – Onde?

Aquecimento Global – Uma meia mentira inconveniente para alguns, muito conveniente para Al Gore.

Hugo Chávez – O bobo da corte dos ditadores da América do Sul e amigo de Mário Soares e admirador de J. Sócrates.

Durão Barroso – O “Pá” de Sócrates e o “José Manuel” da Europa a sério (que não inclui o Portugalito).

Fidel Castro – O grande resistente. Resiste ao cancro, à Liberdade e à Democracia.

Milho transgénico - A destruição daquele, em Tavira, mostrou bem que o Bloco de Esquerda navega à vista; inicialmente apoiando e atirando a pedra e depois, tentando esconder a mão e assobiar para o ar.

Selecção de Rugby (Lobos) – Uma prova de que nem tudo é futebol e de que querer é poder mais do que aquilo que se pode.

Apuramento para Euro 2008/soco Scolari – Positivo.

FCP campeão – A tradição da modernidade e sabe-se lá o que mais.

Saída de José Mourinho do Chelsea – Um exemplo para o nosso fundo de desemprego.

Crise no Sporting – Para resolver com “muita tranquilidade”!

Vanessa Fernandes – Orgulho!

Nelson Évora - Idem.

Atletas com deficiencia - Idem

10º Aniversário da Morte de Diana – Enjoo!

Divórcio de Isabel Figueira e César Peixoto – Quem ?

Carolina Salgado (livro e filme) – Quem nasce para lagartixa, jamais chega a crocodilo.

Live Earth – Mais do mesmo outra vez.

Gala 7 Maravilhas – Verbo de encher.

Os Maiores Portugueses – A cultura politica dos portugueses no seu melhor. Depois admiram-se.

Documentário de António Barreto (Portugal – Um Retrato Social, na RTP) – Do melhor que se fez por cá.

Documentário Guerra, na RTP – Bem necessário para esclarecer mentes obtusas, acerca do real papel dos portugueses em África.

José Rodrigues dos Santos – Pela boca se mata o peixe que pensa e fala.

Gato Fedorento – Vencedor do ano que eles vão encerrar na RTP 1.

Festivais Verão – A quantidade exagerada do costume com pouca correspondência em termos de qualidade.

Reunião dos Police – Bem melhor do que a reunião das Spice Girls. Parece-me no entanto que será um trend e um must no próximo ano, por isso aguardemos para ver mais alguns cadáveres do Rock e da Pop a ressuscitarem à custa dos saudosistas.

Morte do Pavarotti – O fim da “voz” de cachecol branco e estômago proeminente mas também o desaparecimento de um homem grande e de um grande homem sempre pronto para abraçar grandes causas. Deixa saudade!

Fim dos Madredeus – O fim anunciado de um grupo que agonizava desde a saída de Rodrigo Leão. È caso para dizer que mais vale morto do que moribundo e em agonia.

Da Weasel – Gostos não se discutem e eu não discuto que gostem deles, apenas que os coloquem nos píncaros. Gostos não se discutem!

Mariza – No centro de todas as atenções dos admiradores do fado, como de costume já lhe chamaram a nova Amália. É apenas pena que ofusque tantas outras excelentes novas vozes, algumas bem melhores. É também uma questão de bom marketing e de uma imagem cuidada ao detalhe.

Jorge Palma – Dizem que bebe, dizem que fuma. Eu digo que canta e compõem bem.

Katie Melua - Menina bonita, que eu apenas não oiço por motivos pessoais. Musica, voz e qualidade e... tudo.

José Cid – Outro regresso do limbo. Definitivamente o saudosismo está na moda ainda que seja Kitsch.

Exposição Hermitage – Cultura Russa a preços módicos. Uma boa pedrada no charco aproveitada pelo Ministério da Cultura para a sua própria promoção.

Música no Coração/ Jesus Cristo Superstar: La Féria – Goste-se ou não, existe Faz algo sem cravar subsídios a direito e a torto e tem público nas salas.

Inauguração do Museu de Arte Contemporânea (Museu Berardo) em Lisboa – A entrega de um espaço público e essencial. Ainda é de “borla” e assim deveria continuar para sempre.

Paolo Pinamonti - É avisado a 13 de Março, por telefone, de que deveria abrir uma carta que o despedia da direcção do Teatro Nacional de S. Carlos. A falta de "Chá" de uma ministra e seus secretários de estado, parece não acabar.

Festa da Música - Em 2006 foram 50 000 espectadora em três dias. Em 2007 o corte de verbas castrou o que de melhor existia no país em termos de divulgação na área da música.

Cirque du Solei – Mais uma manifestação no Top da moda artística.

António Lobo Antunes – O eterno candidato ao mais que merecido Prémio Nobel.

Eduardo Prado Coelho - A morte de um "polémista" insubstituível, (25 de Agosto).

Luís Peixoto – Uma revelação anunciada.

José Saramago –Depois de Saramago-escritor ter ganho (merecidamente) o prémio, o Saramago-pessoa tem feito os possíveis para o desvirtuar. Era bom que falasse do que sabe e calasse a vozinha que lhe ficou dos tempos do “Diário de Noticias” e que tanto mal inútil causou a tanta gente boa.

Doris Lessing - O Nobel justo.

Universidade Independente - Fechou e ainda bem. Assim, pelo menos, sabemos que não voltarão a ser ali emitidos Diplomas aos Domingos. Não saberemos é tudo o resto.

Educação - A ministra vai vencendo batalhas e por cada uma delas, a educação perde em qualidade, dignidade e resultados.

Harry Potter – Personagem de ficção que tem feito mais pelos hábitos de leitura da juventude planetária do a totalidade dos ministérios da educação. Parece ter chegado ao fim a sua saga o que confirma que mais vale sair por cima e evitar o desgaste da excessiva continuidade. Aguardam-se futuros regressos.

Filme "Corrupção" – “Muita parra e nenhuma uva”.

Presenças de Pedro Almodóvar e D. Lynch no Festival de Cinema Europeu no Estoril - Cultura para os tios!

Fantasporto 2007 – A confirmação, não necessária, do que de melhor este país tem em termos de cinema e organização.

Morte de Ingmar Bergman – Uma perda e não uma “perca” como foi anunciada em alguns “media” nacionais.

Manoel de Oliveira – Mais um aniversário, mais meia dúzia de entrevistas, mais evocações, mais projectos, mais subsídios, mais “gente culta” a babar-se sobre o realizador e mais salas ás moscas.

Leonel Vieira – Realizador de “Um tiro no escuro”, vai agora dar um tiro no pé depois da confirmação da realização de “Morangos” que obviamente irão ser com açúcar.

João Botelho – Comendador pela Ordem do Infante D. Henrique (2005), e realizador de filmes interessantes mas francamente “secas”, parece ter-se voltado para o “filme polémica “, sem outro resultado que não fosse a provocação e o preenchimento de artigos de jornal.

Paulo Branco – A “besta negra” do cinema português. Consegue alcançar a fama, na directa proporção da polémica que provoca. Já foi e fez melhor do que o que se lhe tem visto ultimamente.

Fundação do Gil – Mais uma organização de “gente bonita” a apelar ao consumo e a tentar substituir o Estado num dos papéis essenciais que lhe cabem e de que continua a eximir-se.

Causa por Darfur – Mais uma causa que partilho e que tem causado sobretudo muito barulho e pouca intervenção, pouca ou nenhuma na realidade e no entanto há gente a ser literalmente exterminada diariamente.

Aboim Ascensão / Ajuda de Berço – Organizações que me tocam realmente e a quem reconheço trabalho, trabalho e resultados.

Saúde - As crianças portuguesas continuam a nascer em ESPANHA e em ambulâncias a caminho dos hospitais. Ao passo que cada vez mais gente morre nas mesmas por falta de assistência que antes existia à sua porta. A imprensa exulta, entrevistando bombeiros/parteiros.

BCP – A pouca/nehuma vergonha da alta finança nacional. Ilegalidades inadmissíveis, irregularidades e feira de vaidades. Prevejo que o resultado será o perdão do Estado, tendo como contrapartida a nomeação de meia dúzia de “BOY’S” para lugares onde a sua incompetência não será posta à prova.

Luís Villas-Boas – Alguém cujo trabalho admiro e que há muito mais merecia um verdadeiro reconhecimento por parte do Estado.

Petição pela libertação do Sargento/Esmeralda – A prova provada de que a Justiça deve ser cega e não estúpida.

Fernando Nobre (AMI) – Uma personagem raro e raramente reconhecido.

Catalina Pestana (Casa Pia) – Uma “mulher inconveniente”, sobretudo para aqueles e são muitos, que já previam e desejavam que o “processo Casa Pia” caísse no esquecimento para voltarem a ser recebidos como se de heróis se tratasse.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Para ouvir com ouvidos de ouvir

Aquilo que eu passei para encontar esta música. Os dedos e teclas que gastei; as vezes que suspirei e pisquei os olhos. Até que hoje, como que numa inspiração... Zás, Trás, PIM!

terça-feira, dezembro 25, 2007

FELIZ NATAL























-É uma imagem simples que me chegou em tempos através da Net, não me recordo como ou de onde.

-É por ser simples que aqui a deixo. Por ser simples e por dizer aquilo que penso acerca do que o Natal deveria significar e que muitos esqueceram.
-Com a imagem, deixo também os meus desejos sinceros de um Natal Feliz para TODOS nós.

domingo, dezembro 23, 2007

Armando Vara no BCP













Ou como o "salto à Vara" compensa.


PÚBLICO

20.04.2007 - 09h03

José António Cerejo,


Ex-professor de Sócrates envolvido no projecto
Morais, GEPI e construtora da Covilhã fizeram moradia de
ArmandoVara

Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo.

Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.

Com 3500 contos (17.500 euros) o actual administrador da Caixa Geral de Depósitos e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.

Tratava-se de fazer uma casa nova, com 335 m2, a partir de uma quase ruína de 171 m2. O alvará foi emitido em 2000 e a moradia, que nunca teve grande uso e se encontra praticamente abandonada, ficou pronta meses depois. Já em 2005, Vara celebrou um contrato para a vender a um particular por 240 mil euros, mas o negócio acabou por não se concretizar.

Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais. Os projectos de estabilidade e das redes de esgotos e águas foram subscritos por Rui Brás. Já as instalações eléctricas são da responsabilidade de João Morais. O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope.

A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI,( e ex-professor de José Sócrates) que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1291685&idCanal=21




Diário de Notícias

23.01.05

Um osso duro de roer

Filipe Santos Costa

Apesar do esforço de organização e método, Sócrates evitou passos em falso, como o negócio em que entrou com o amigo Vara numa empresa de distribuição de combustíveis. Em 1990 os dois deputados do PS tornaram-se sócios da Sovenco - Sociedade de Venda de Combustíveis, com outros três parceiros, um dos quais, anos depois, havia de dar pano para mangas nos jornais Virgílio de Sousa, condenado a prisão por um processo de corrupção no centro de exames de condução de Tábua. A aventura empresarial de Sócrates foi curta (menos de um ano) e literalmente para esquecer: no ano passado [2004], quando a revista Focus desenterrou esse episódio, o socialista jurou que estava a ouvir falar dessa empresa "pela primeira vez". Só após algum esforço de memória se lembrou que tinha sido sócio.

http://dn.sapo.pt/2005/01/23/tema/um_osso_duro_roer.html


CORREIO DA MANHÃ


2005-08-02 - 02:00:00


Banca – Remodelação na Caixa

Armando Vara, ex-secretário de Estado da Administração Interna no governo Guterres, de onde saiu em consequência do escândalo da Fundação para Prevenção e Segurança, foi nomeado pelo novo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD).



EXPRESSO

16.12.2000


Demissão de Vara e Patrão foi imposta por Sampaio.

AS DEMISSÕES de Armando Vara e de Luís Patrão resultaram da pressão de Jorge Sampaio que, na conversa que manteve ao fim da tarde de quinta-feira com Guterres, exigiu que fosse extinta de imediato a Fundação para a Prevenção e Segurança. Na sequência dessa conversa, o chefe do Governo viu que não havia outra saída que não fosse a demissão do ministro e do secretário de Estado.

NOTA MINHA: Consta que o “ser” em causa nutre, ainda hoje, um ódio descomunal pelo Ex-Presidente. Facto de que me não admiro já que na práctica, foi apanhado com a “boca na botija” e Sampaio não lhe tolerou o intolerável.



Braganzónia


http://braganzonia.blogspot.com/2007/04/o-curso-de-armando-vara.html

Ao ler as 'últimas' acerca da averiguação [não oficial, vergonhosamente] que vai sendo feita um pouco por toda a parte sobre o 'curriculum' académico do senhor Eng. Técnico José Sócrates, chamou-me a atenção o que lá e no 'CM' também se escrevia sobre Armando Vara.

Sim, 'esse' mesmo, o de Vinhais. O tal que, não pela 'via Verde' mas pela 'via PS', rapidamente passou de caixeiro a deputado, a secretário de estado e a ministro, e a não sei quantas merdas mais antes de ser 'nomeado', certamente por comprovada competência e experiência na matéria, administrador da CGD.

Presume-se que por haver sido já antes 'caixeiro', não na 'Caixa' mas no balcão da loja do Zé Vieira, na Rua Direita em Bragança!

Por isso e outras coisas, 'esse' conhecemos nós bem por aqui! Desde 'caixeiro'. E por isso mesmo, apesar de a notícia não espantar, sempre seria bom saber-se, não como foi 'licenciado' pela UnI, mas onde diabo foi ele arranjar as habilitações [12º ano] para ingressar no ensino superior!

Mesmo sendo ele 'compincha' de longa data de José Sócrates, e mesmo que num estabelecimento pouco recomendável como a 'Independente' onde, pelo que se está a ver, escrúpulos são 'cousa' vã...


CONCLUSÃO:

-Depois de ter lido este texto num blog que considero de CONFIANÇA ainda mais se me abriu o sorriso e mais me aumentaram as dúvidas acerca da sanidade mental dos acionistas do BCP.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

INsegurança, Seguranças no Porto












-A cidade inteira está em estado de guerra. Aquilo que resta das pontes Luís I e D. Maria II, encontra-se mergulhado no Rio Douro. As pontes do Freixo e de S. João são guardadas por elementos dos Fuzileiros da Armada Portuguesa ao serviço da DEFECA-A (Defesa Europeia, Força de Estabelecimento e Consolidação Anti-Anarquia). A ponte da Arrábida é protegida por elementos da Milícia de Vila Nova de Gaia que controlam também toda a margem sul do Douro. Na Ribeira do Porto travam-se violentos combates entre grupos de seguranças privados e um destacamento dos GOE apoiado por uma brigada da ASAE que actua encapuçada. Ao mesmo tempo, na área da Zona Industrial, a Policia Judiciaria juntamente com o corpo de intervenção (CI) da PSP tentam deter as acções de um grupo de rapers apoiado por membros de claques e por polícias à civil e fora do seu horário de trabalho. De salientar que esta força é telecomandada a partir de Lisboa por um Procurador especialmente nomeado pelo Procurador-Geral da República para que os processos não continuassem a prescrever conforme aconteceu no “Caso Apito Dourado”.

-Em declarações proferidas na AR, o primeiro-ministro declara que não existe qualquer problema de aumento de violência ou crime organizado, pois segundo as estatísticas, existe até um declínio deste tipo de “ocorrências”.

-Isto é parte ficção e parte realidade mas poderia ser o contrario.

-Apenas me recordo daquilo que Disraeli disse uma vez: “Existem três tipos de mentira. A mentira vulgar, a mentira deslavada e as estatísticas!”

-Claro que se me recordar que cada vez mais portugueses não participam às Polícias os crimes de que são vítimas por não acreditarem na acção eficaz dessas polícias, tudo passa a estar bem e o país da estatística fica na paz e sossego dos imbecis e dos que enterram a cabeça na mesmíssima areia que nos querem atirar aos olhos.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

ACORDO DE LISBOA / TRATADO DE LISBOA












-Hoje foi dia de encher o olho e de fartar o ego dos que admiram reis que se passeiam nus pelas ruas. Em Lisboa foi assinado com pompa e circunstancia o TRATADO DE LISBOA. O povinho acorreu para tecer loas e arregalar os olhos à passagem das limusines, tal como o fazia à passagem de El-Rei ou do anterior ditador de serviço, abanando frenéticas bandeirinhas e gritando vivas a Portugal; ao mesmo Portugal que lhes dava fome e analfabetismo temperados com ausência de liberdade.

-Não, não sou anti Europeu, nem sequer sou anti-o-que-quer-que-seja. Este tratado tal como o outro, assinado no mesmo local, veio redespertar a esperança de um povo, tal como outros anteriores, tal como Schengen, tal como a adesão ao Euro (€). No entanto, talvez apenas por coincidência, embora não acredite nelas, a cada tratado a nossa situação piora. A culpa não é da Europa e sob o ponto de vista puramente politico, sou favorável a este tratado e não o era à anterior tentativa de Constituição Europeia, mas sou favorável a que seja referendado. Porquê? Por ser esse o único meio de reunir o consenso de que tal “acordo” reformista” necessita para que efectivamente seja credível e represente efectivamente os cidadãos europeus. No entanto, os partidos políticos de charneira, assustados com os anteriores “chumbos” da França e da Holanda à tentativa de “Constituição Europeia”, procuram impô-lo como facto consumado.

-Existem muitas formas de dizer SIM à Europa. Pode ser-se europeísta discordando da forma e/ou do conteúdo desse pensamento único que nos querem impingir. Pode ser-se europeísta pensando e discordando e isto apenas porque a Europa (tal como a penso) não é um Estado mas uma Federação de países com interesses comuns, com desavenças sanáveis e com capacidade de desempenhar um papel importante a nível mundial.

-Ao nosso actual governo não posso deixar de dizer que não é possível obter o reconhecimento popular da Europa, argumentando quase sempre em “Europês” cerrado que quem é contra si não é europeísta e que ser europeísta, é no fundo a solução de todos os males que nos afectam, por que essa é uma enorme e deslavada mentira.

-Hoje tentou dar-se uma imagem de “Carnaval Lisboeta”. Uma imagem de “princípio do futuro”, “fim de todos os males” e isto, não o esqueçamos, no mais atrasado de todos os países europeus; no pais onde a população mais sofre e talvez aquele que mais tem sofrido sempre com a sofreguidão dos governantes em se proclamarem Europeístas convictos e religiosamente praticantes.
-Eu, quero a minha Europa mais social, mais igualitária, mais assente em valores do que em cifras.

-Ontem em Lisboa o povinho saiu à rua e andou de graça nos transportes, olhou as carruagens engalanadas e as bandeiras, bateu palmas e deu vivas. Renasceu-lhe alguma esperança e não viu que o rei ia semi-nu. Depois… bem, depois regressou a sua casa, ao desemprego, à deseducação, à falta de meios para saúde, aos salários baixos e aos preços elevados. Regressou enfim, ao país que ontem foi hoje o mais falado no mundo muito embora seja a pulga mais magra da cauda dessa Europa que celebrou.

Nota: Alguém reparou que a Dulce Pontes, que cantou a “Canção do Mar”, parecia ter adoptado o estilo “maluquinha de Arroios”? Com uma voz fantástica como a que ela possui, para quê tanto esgar, tanto “rodriguinho” na voz, tanto “tique e táque”? Seria para estrangeiro ver?

quarta-feira, dezembro 12, 2007

LISTA DE PRESENTES DE NATAL 2007














-Esta é a parte da lista de presentes e desejos que gostaria de poder oferecer e desejar neste Natal.

Governo:

José Sócrates (1º Ministro) – Bilhete, só de ida, para Sealand.
Luís Amado (Min. Negócios Estrangeiros) – Um Corpo Consulado.
Pedro Silva Pereira (Min. da Presidência) – Uma identidade própria.
Teixeira dos Santos (Min. Finanças) – Uma taxa elevada no sapato.
Nuno Severiano Teixeira (Min. Da Defesa) – Uma ideia qualquer.
Rui Pereira (Min. Administração Interna) – Uma cacetétada da GNR.
Alberto Costa (Min. Da Justiça) – Uma ideia, ainda que vaga, de Justiça.
Francisco Nunes Correia (Min. Do Ambiente) – Um mau ambiente.
Manuel Pinho (Min. Da Economia) – Um açaime.
Jaime Silva (Min. Da Agricultura) – Um nabo a condizer com ele.
Mário Lino (Min. Das Obras Públicas) – Um estudo qualquer acerca de aeroportos e OTArios.
José Vieira da Silva (Min. Do Trabalho) – Um despedimento com mais do que justa causa.
Correia de Campos (Min. Da saúde) – Um supositório gigante, uma injecção enorme e dois toques rectais.
Maria de Lurdes Rodrigues (Min. Da Educação) – Um cérebro que funcione.
Mariano Gago (Min. da Ciência) – Pa-pa-pa-ciência.
Isabel Pires de Lima (Min. da Cultura) – Um livro que seja de leitura fácil.
Augusto Santos Silva (Min. assuntos Parlamentares) – Juízo.

Gente da política em geral:

Cavaco Silva – Um veto ou uma dissolução.
Jorge Sampaio – Uma comenda, ou duas ou …
António Guterres – Um refúgio onde se mantenha longe.
Vítor Constâncio – Um chuto.
António Costa – Uma câmara (de Gás).
Luís Filipe Meneses – O Concelho de V. N. de Gaia.
Jerónimo de Sousa – Um DVD para substituir a K7.
Paulo Portas – Um irmão, um espelho mágico onde lhe caiba o “ego” e uma fotocopiadora.
Miguel Portas – Um irmão, um espelho mágico onde lhe caiba o “ego” e uma viagem ao Oriente paga pela RTP (de novo).
Francisco Louça – Uma causa e uma maçaroca de milho transgénico.
António Rosas – Um espinho e maçaroca de milho transgénico.
Os verdes – Uma melancia (verde por fora e vermelha por dentro).
José Miguel Júdice – Alguém que o meta na Ordem.
Fátima Felgueiras – 15 anos de xadrez e 10 embalagens de laca.

Gente do desporto e afins:

Filipe Scolari – Uma luva de boxe, um calmante e um obrigado.
Cristiano Ronaldo – Alguém para o acompanhar no colchão do anúncio.
Pinto da Costa – Embalagem de Viagra e um apito dourado.
Jesualdo Ferreira – Um bigode.
Luís Filipe Vieira – Um abafador de orelhas e já agora de boca.
José António Camacho – Dicionário de Castelhano/Português.
Filipe Soares Franco – Uma colher de chá de educação.
Paulo Bento – Capacidade de expressão e , claro, tranquilidae.
Valentim Loureiro – Um telemóvel à prova de escutas e um apito dourado.
Maradona – Muitos Chutos.

Gente da cultura e espectáculo:

José Saramago – A nacionalidade espanhola.
Manoel de Oliveira – Descanso, subsídios e um filme que os portugueses vejam.
La Feria – La Férias, mas Lá, bem longe.
Os gato Fedorento – Gatas bem cheirosas.
Herman José – O tal canal.
José Rodrigues dos Santos – Um canal novo.
Joe Berardo - Um "B" de Benfica, de BCP e um "B" de "Bolas que não te calas!"
Manuel Luís Goucha – Tino e juizinho. O tino podia ser o de “Rãs”.
Maya – Cartas em branco de um qualquer “baralho”.
Júlia Pinheiro – Calmantes em quantidade e uma voz que não irrite.
Fátima Lopes (apresentadora) – Menos lamechice.
Fátima Lopes (estilista) – Tecido, muito tecido para não usar peles naturais.
Sónia Araújo – Um sorriso que não seja plástico.
José Carlos Malato – Três dietas.
Floribéla – Um galho da mãe árvore... em cheio na testa.

Alguns estrangeiros:

Fidel Castro – Um charuto que faça PUM!
Hugo Chavez – Que se cale!
Mahmoud Ahmadinejad – Que vá para onde outros irão.
Junta de Mianmar – Dores, ditas dores.
Robert Mugabe – Que se torne branco.
Kadafi – Uma dentada de camelo em local à minha escolha.
Omar al-Bashir – Uma tempestade de areia no cérebro.
Kim Iong Il – Um cruzeiro... de míssil.
Putin – Que vá para a ….


sábado, dezembro 08, 2007

Não há Natal
















Dos reis magos, um foi deposto e está no exílio, outro é agora um ditador de opereta cheio de petróleo e gás natural e o ultimo está na cimeira União Europeia-Africa em Lisboa.

Heródes lançou uma OPA sobre estalagem e portagens nas estradas que levam a Belém.

A estrela de Belém é agora um economista e ex-primeiro-ministro.

Os camelos estão no governo.

O burro votou neles.

A vaca está louca.

Os pastores estão desempregados mas têm telemóveis.

As ovelhinhas andam magras e com a lã estragada e têm a língua azul.

O estábulo foi destruído por um rebentamento de gás.

Maria e José receberam ordem do Tribunal de Coimbra para que entreguem o menino ao seu Pai biológico.

O menino Jesus está no Politeama em actividades de enriquecimento curricular.

terça-feira, dezembro 04, 2007

António Costa pede empréstimo de merceeiro













-Será que António Costa ignorava a real situação financeira da CML?

-Não o creio, pois se assim fosse seria um mau candidato e consequentemente um péssimo presidente de Câmara. E no entanto foi eleito por entre promessas de saneamento financeiro, promessas de melhoria e racionalização, cortes nas despesas, aumentos de receitas e fim do endividamento municipal.

-Então como explicar este súbito afã em contrair empréstimos para saldar dividas? Será que devendo ao banco a divida deixa de ser divida? Serão menores os juros bancários dos que os que pura e simplesmente não existem no pagamento aos fornecedores camarários?

-Não sou economista nem administrador mas se em vez de presidente de Câmara, António Costa fosse “Pai de Família”, chamar-lhe-ia incompetente, desregrado e mau pai de família. Não é com certeza com “contas de merceeiro” (*) que há-de conseguir devolver a saúde financeira à Câmara de Lisboa; nem apontando o dedo às administrações anteriores. Essas são estratégias de “Chico-esperto” sobejamente conhecidas e demasiado usadas. António Costa sabia bem o estado financeiro da Câmara, está onde quis estar, onde o quiseram os cerca de 10% dos lisboetas que nele votaram e está lá para trabalhar e não para ameaçar infantilmente que se vai embora se o contrariarem. Está lá, não para aumentar ou transferir dividas mas para as saldar. Está lá para negociar com respeito pela oposição e não para ameaçar ou desistir a cada dificuldade. Caso contrário não será nunca bom presidente.

- Hoje, ele teve a sua "vitória de Pirro" mas os lisboetas concerteza tiveram mais uma derrota que eles e nós todos teremos que pagar.


(*) - Que me desculpem os merceeiros mas não fui eu quem inventou a expressão. Penso aliás que nenhum merceeiro ao ficar à frente de uma mercearia endividada contraíria um empréstimo bancário para saldar as dividas ou ameaçaria ir-se embora e pendurar o letreiro de "FECHADO".

domingo, dezembro 02, 2007

Fábula do Burro da Governação Nacional









A triste história do burro da Governação Nacional

-O pacato burrico da governação andou alguns anos a ermo. Ora pastando erva nos prados da paixão pela educação, ora roendo um cardo nascido na economia europeia. Apenas o dirigia com os tacões o Senhor António, engenheiro de fraca vontade e mais dotado para a caridade do que para a governação. Mas houve um dia em que desgostoso, o Senhor António o abandonou junto daquilo que ele achava ser um pântano e onde até então chafurdara alegremente. O pobre do asno por ali ficou, olhando os sapos que lhe pareciam, tal e qual, o Senhor António. Até que o Sr. José Manuel o encontrou e o tomou pela arreata, levando-o a comer cevada europeia para melhor o montar. Mas também não durou muito em cima dele este Senhor José Manuel. Depressa se viu convidado para comer ele mesmo a tal cevada e como estava com pressa, deixou o onagro a um amigo de longa data o Senhor Santana. A pobre besta de carga, fosse por estar farto de que o abandonassem, fosse por dar ouvidos a tudo o que do Senhor Santana se dizia, quase nem o deixou aquecer a sela e atirou com ele às areias do deserto que o homem haveria de atravessar a sós.

-Depois é que foram elas. Para azar da bestinha foi um outro engenheiro (ou mais ou menos engenheiro) quem o encontrou e o montou. Prometera à cavalgadura mundos e fundos, mas mal se viu nele montado, tratou logo de se fazer esquecido das promessas e indo-se aos alforges que os outros lhe haviam deixado, sacou de lá o ensino e a saúde; depois foi a vez da justiça, da administração pública, das portagens, das taxas, do emprego e de muita outra coisa… O pobre animal bem queria protestar mas levava com a chibata da GNR, com processos por difamação ou, outras vezes com longos e densos discursos acerca de reformas necessárias e de politicas económicas disfarçadas de politicas sociais. O Burriquito era mostrado aos dignitários dos outros países europeus, a alguns da América do sul e a todos os dos países de africanos. O senhor José queria acima de tudo, dar do burriquinho uma imagem de saúde e de pêlo brilhante mas o animal debilitava a cada dia e a cada dia mais se fartava de que brilhassem à sua custa, enquanto ele cada vez vivia pior.


-Nota do autor: Aguardo um dia, que desejo venha brevemente, em que possa terminar esta fábula ou história, com um valente par de coices do burrinho nas queixadas e costelas de quem o monta.
-Pela parte que me diz respeito, já hoje o faria com o mais dos prazeres e alegrias mas temos de aguardar para ver.
-Enquanto isso não acontece, tiremos as palas dos olhos, recusemos a chibata e a palha apodrecida e toca a usar do cérebro que não está lá apenas para nada.

“Todo o burro come palha; é preciso é saber dar-lha!”

sábado, dezembro 01, 2007

Newtícias IN-PROVAVEIS




















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Ontem bebi três uísques. Nunca, em altura alguma, foi abordado por um tipo gordinho, vestido como um campino, que se propusesse pagar-me um "Licor Beirão".

-A isto eu chamo PUBLICIDADE ENGANOSA!













-Depois de ter falhado a fusão com o BCP, o BPI vai tentar lançar uma OPA ao PCP.
-Embora não seja a mesma coisa, a sigla é parecida e o modo como o PCP gere a sua bancada é muito "empresarial".