-São coisas engraçadas os manuais de instruções que por vezes nos chegam a casa juntamente com algo que compramos e que teremos de montar ou de fazer funcionar correctamente.
-Regra geral, quando neles consigo descobrir a língua de Camões, deparo com palavras como: “conetar”, “abrazivo”, “detregente” e expressões como “efetuar a ligação da parte A32 à parte B12” ou “o tubo em direção ao lado direito do orifício inferior em baixo não deve permanecer aberto (posição A e B) quando o aparelho estiver ligado numa dessas posições”. Por outro lado não vislumbro o que será uma “tostadeira”, quando o que acabei de comprar foi uma torradeira.
-Pois é, muitas vezes os manuais de instruções não dizem nada daquilo que deveriam dizer; Outras vezes fazem-no com uma tão má linguagem que ficamos sem saber o que fazer e o que fazer no caso de não sabermos o que fazer. Não entendi ainda se é apenas em Portugal que isso acontece, se se trata apenas de más traduções ou de desconhecimento total da sua língua.
-Já cheguei mesmo a pensar que existe um qualquer convénio, em que consta que a empresa concorrente da que vende o produto, é quem faz o manual.
-Isto demonstra apenas o total desrespeito de algumas empresas e dos seus representantes em Portugal pelos seus clientes que neles confiaram ao adquirir um qualquer bem.
Rui
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