-Hallowen?
-Não deixa de ser interessante ver tanta gente a celebrar uma tradição que para além de não ser a sua, não sabem o que significa, de onde vem, a que se deve e nem sequer como se pronuncia.
“A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às actuais abóboras ou da famosa frase "Doces ou Travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração.
-Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de Outubro e 2 de Novembro e marcava o fim do verão (samhain significa literalmente "fim do verão" na língua celta).”
In Wikipedia
-Mas para não variar, lá vamos alegremente, ao som do tambor do comércio e dos mass media, importando tradições estranhas e desprezando as nossas. Como se isto não bastasse, incorporamos elementos da nossa tradicional bandalheira popularucha, como o pedido de dinheiro, o atirar de ovos ás janelas de quem não dá doces ou ataques com farinha. Tudo isto, praticado por criancinhas e por jovens menos criancinhas; Mas apetece perguntar: onde estarão os imbecis dos pais delas e que educação pretendem para eles?
-A resposta é muito simples: a educação que eles não possuem, a que não imaginam que exista e a que jamais saberão dar!
-Nota: Não fui jamais incomodado por estas práticas, mas hoje depois de almoço pude ver alguns estragos e ouvir diversas queixas, algumas de pessoas cujos filhos participaram nas festividades. -Para o próximo ano, vou esculpir uma abóbora, vestir-me de parvo, comprar ovos e farinha e depois… bem depois… faço um delicioso bolo de abóbora e como-o, enquanto penso nos disparates que ocorrem na rua. Se por acaso me tocarem à campainha, ofereço uma fatia e evito ter que limpar as janelas.
2 comentários:
Não celebro o Halloween. Mas também não me incomoda minimamente que o façam. Cada um é que sabe. O que interessa é a festa lol *
O ano passado, numa acção de formação, acusavam os professores de inglês de terem instalado o Halloween entre nós... Lá tive que puxar do meu mau feitio para dizer que o comércio não precisa nada da nossa ajuda, tendo acrescentado que: (1) é natural que se dêem as tradições da língua que se ensina, sobretudo nas datas em que as coisas acontecem; (2) além de NUNCA ter dado uma aula subordinada ao tema do Halloween (tenho mais que fazer), sempre disse aos alunos que não tinham que ser seguidistas. Em relação a NADA!
Como de costume, gostei do texto.
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