-Somos todos, todos os dias, confrontados com peditórios, vendas, angariações de fundos, pedidos de alimentos tudo para mil e dez dignas causas em nome da solidariedade social e humanitária.
-Já assisti e/ou participei em leilões, marchas, meias-meias-maratonas a pé e de bicicleta, concertos, jantares de beneficência, touradas, espectáculos musicais e de teatro. Já assisti a angariações de fundos por telefone, por sms, por “cliques” na Internet. Já me venderam postais de Natal, cadernos, revistas, pulseiras, “pins”, laços, porta-chaves, fitas, CD’s, jornais, bonecos de mil cores e feitios, relógios, isqueiros e quase tudo o que se possa imaginar vendável ou pelo menos comprável.
-Nunca me queixei, nem sequer daquela vez em que a pressa da criatura voluntarista me estragou um casaco de couro. Nunca protestei quando me pediram e nunca me arrependi de ter dado.
-Dito isto, faço aqui a seguinte declaração:
-Deste momento em diante não voltarei a comprar, usar, possuir, oferecer ou enviar seja que artigo for, relacionado com qualquer causa de carácter humanitário ou de solidariedade social.
-Mais declaro que não tolerarei que me peçam dinheiro, trabalho ou interesse seja na rua, à porta de casa ou onde quer que seja para ideias, projectos ou acções do mesmo cariz. Também não colaborarei, com nem sequer mais um minuto de trabalho voluntário, em ligas de amigos, colónias de ferias, associações humanitárias ou actividades recreativas para doentes.
-Assim pretendo cortar qualquer tipo de relacionamento com todas as instituições de carácter semi-publico ou privado que através do seu trabalho substituam o Estado no cumprimento daquele que é o MAIS BÁSICO DEVER de um Estado: Prover pela Saúde, Educação e Bem-estar de TODOS os seus cidadãos.
-Um governo, que ao permitir e incentivar que sejam particulares a substitui-lo e que, pior do que isso, destrói, apenas com base em interesses economicistas e politico-partidários, estruturas de prestação de cuidados de saúde, não merece e não terá a minha colaboração directa ou indirectamente.
Bombeiros: Liga acusa Governo de estar a montar rede paralela de ambulâncias, cada vez que fecha urgências
29 de Setembro de 2007, 17:43
SAPO-Noticias
Ambulâncias em risco
Liga dos Bombeiros alerta para aumento das deslocações com viaturas além do tempo normal de vida Uma centena e meia de ambulâncias estão em risco de ruptura a curto prazo. O diagnóstico é feito pela Liga dos Bombeiros Portugueses.
17-09-2007 10:34
SIC-ONLINE
De Peniche às Caldas
Ambulâncias em excesso de velocidade para cumprirem tempo de socorro.
16-09-2007:Francisco Gomes
Jornal do Oeste
Partos em ambulâncias apontados como exemplo da fragilização do SNS
O crescente número de partos em ambulâncias em Viseu é uma das maiores preocupações da Comissão de Utentes do Serviço Público de Saúde no distrito, que hoje realiza uma acção na cidade no âmbito de um protesto nacional.
2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2007-09-22 13:00:02
"1 Euro por uma vida" é uma iniciativa que tem por objectivo apoiar a requalificação da nova Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais da Maternidade Dr. Alfredo da Costa, angariando fundos para a aquisição de diverso equipamento para suporte de vida a bebés prematuros.”
“A Campanha irá apelar à participação da sociedade civil. Por cada euro doado pelos cidadãos, a Fundação EDP contribui também com um euro. O objectivo é angariar 100 mil euros.”
“A Maternidade Dr. Alfredo da Costa foi alvo de obras de recuperação. No entanto, a falta de verbas não permitiu que fossem adquiridas as máquinas de recente tecnologia, tão necessárias para bebés que nasçam antes de tempo e que por correrem risco de vida necessitam cuidados especiais.”
-Desculpem, mas se existe dinheiro para o Serviço Nacional de Saúde subvencionar, ou que quer que se chame, a pratica de IVG's (e acho bem que se faça), a minha consciência GRITA-ME que prioritariamente estaria a necessidade de salvar as vidas de crianças que nascem prematuramente que de outro modo poderão não sobreviver.
-Nisto, o Estado tem um papel primário. Não podendo ser substituído por nada nem por ninguém. Ou esconder-se atrás de quem quer que seja ou do que quer que seja!
-Por isso, não me peçam que eu NÃO DOU!!!
-Tenham vergonha na cara!