Se é jovem, não tem experiência.
Se é velho, está ultrapassado.
Se não tem automóvel, é um pobretana.
Se tem automóvel, queixa-se de “barriga cheia”.
Se fala em voz alta, passa a vida a gritar.
Se fala em tom normal, ninguém o escuta.
Se chega cedo, é certinho.
Se se atrasa é, atrasado.
Se veste mal é “freak” .
Se veste bem, é “béto”.
Se nunca falta às aulas, é um “chato”.
Se falta porque precisa faltar, é “baldas”.
Se conversa com outros professores, está “a cortar” nos alunos.
Se não conversa, é um desinteressado.
Se fala com os pais, é "graxista".
Se não fala com os pais, é "inacessivel".
Se dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Se dá pouca matéria, não prepara os alunos convenientemente.
Se brinca com a turma, arma-se em engraçado.
Se não brinca com a turma, é um chato.
Se chama à atenção, é um grosso.
Se não chama à atenção, não sabe se impor.
Se o teste é longo, não dá tempo.
Se o teste é curto, tira hipóteses ao aluno.
Se escreve muito, não explica.
Se explica muito, o caderno não tem nada.
Se fala correctamente, ninguém o entende.
Se fala a “língua”do aluno, não tem vocabulário.
Se exige, é rude.
Se elogia, é “estranho”.
Se o aluno é reprovado, é perseguição.
Se o aluno é aprovado, é falta de exigência.
É, o professor está sempre errado, mas se conseguiu ler até aqui, agradeça aos seus professores!!!
2 comentários:
Divertido, sim.
O que estava a precisar de ler, neste final de uma semana vivida envolta em CT`s, na tentativa de definir PCT, preocupada com alunos com NEE (que poucos respeitam) e formações sobre TLEBS... «está sempre errado» e embrenhado em papéis...... consegui chegar ao fim do texto, porque sobrevivi à penalização do erro, q o sistema teima em perpetuar...
Boa! Gostei mesmo, como deves calcular. Seja como for, não tenho com que me preocupar, pois uma aluna do 10º ano já me disse esta semana, após uma repreensão da minha parte, que a minha sorte era que ela tinha engraçado comigo (sic)... Logo, acho que este ano dá para eu passar...
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