terça-feira, novembro 04, 2008

Vitor Constâncio: Um caso de constância absoluta








Vitor Constancio - Cego IN-Provavel


Lavagem de mãos Ponciopilática
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Num país como o nosso, onde se assinam diplomas de conclusão de cursos superiores ao Domingo não deveria existir motivo para que me admirasse com a nacionalização de um Banco também decidida e decretada em Conselho de Ministros domingueiro.
Aquilo que sem duvida me admira é o facto de ser público e notório que o BPN estaria envolvido em, negociatas, negócios escuros e malabarismos financeiros que estariam para lá do risco admissível da actividade bancária. Obviamente os seus anteriores responsáveis (pré Cadilhe) chamavam-lhes operações financeiras, negócios de elevado rendimento e contractos de risco.
Toda a gente sabia que algo de MUITO estranho se passava, ouviam-se comentários em cafés, os funcionários falavam abert
amente em público e quem não estivesse positivamente a “dormir na forma” sabê-lo-ia também.
A final não era assim. Vítor Constâncio, não sabia de nada como sempre e como no caso BCP.
Vítor Constâncio afirmou que não fora informado que a Sociedade Lusa de Negócios, a detentora da maioria do capital do BPN, "fez um conjunto vasto de operações clandestinas que não estavam registadas em nenhuma entidade do grupo e que envolveu centenas de milhões de euros". Em causa estão perdas superiores a 700 milhões de euros, dos quais 360 milhões seriam operações virtuais feitas através do Banco Insular, um banco cabo-verdiano por onde passavam as operações offshore do BPN, entidade essa que, supostamente, não deveria ser do BPN dado que, em 2002, a instituição tinha comunicado ao BP que o Banco Insular não fazia parte dos activos adquiridos na altura. " E mais afirma: "Foi com surpresa que soubemos em Junho destas operações. Nada fazia suspeitar que estas operações pudessem existir".
A crise internacional em nada contribuiu para o que se passou com o BPN apenas a agravou e fez com que esta viesse à sup
erfície. Por aí não podem se podem “esfarrapar” quaisquer desculpas.

Pelos vistos para VC, tudo o que se passa na banca constitui uma total surpresa. Tal como no caso BCP afirmou que o Banco de Portugal não fora informado pelo BCP tal como o BPN agora não o informou. Estas afirmações proferidas pelo “Joaquim canalizador” não surpreenderiam ninguém mas dá-se o caso que VC é Governador do Banco de Portugal e o BP é a entidade a quem cabe a responsabilidade de supervisionar TODA a actividade bancária em Portugal.
Pelo que rapidamente pude averiguar VC aufere um ordenado que na mais baixa hipóteses atinge os 20000 Euros por mês (catorze meses); Possui todas as benesses que são apanágio de um competente Governador do banco de Portugal mas não exerce as suas funções do modo que seria de esperar, isto é: COMPETENTEMENTE!

Tratando-se de alguém cuja competência desde à muito tem vindo a ser posta em causa e cujos acções e sobretudo inacções, apenas tem confirmado tudo o que se tem dito se possuísse um pingo de respeitabilidade ou honradez poria desde já o lugar à disposiç
ão e iria ocupar um lugar cujo nível de incompetência se enquadrasse com a sua própria.





Resta-me apenas acrescentar o seguinte:

















Nunca um só fez tão pouco por tantos em tanto tempo e ganhou tão bem!

Adopte um Constâncio. Ele não precisa de quase nada. Só um vencimento de 20000 Euros por mês, carro do Estado e um aparelho auditivo para ouvir aquilo que toda a gente diz.


Com homens assim, nesta crise bancária internacional, depressa poderemos ver a falta de luz ao fundo do túnel.


É preciso ter fé e acreditar que a actual crise vai terminar antes que a próxima comece.


Programe já as suas férias, faça como o Banco Português de Negócios: VÁ À FALÊNCIA!


Este homem tem sempre demonstrado uma competência sem por cento!

Muitos grandes especialistas em Economia despertaram tarde para a carreira bancária este ainda dorme profundamente!


O Banco de Portugal faz a justiça na actividade bancária, por isso é como a própria Justiça: cego, muito cego!


A vigilância exercida pelo Banco de Portugal é como os actuais Invernos, muito pouco rigorosos!


Gostava que este homem lê-se mais jornais. Sobretudo a secção de procura de emprego depois de ser corrido do Banco de Portugal.


1 comentário:

aquelabruxa disse...

todos os banqueiros à guilhotina!