-Em política imita o Sancho Pança.
-É o quinto de três mosqueteiros que eram quatro.
-Para si, a governação é uma espada embaínhada que só desembaínha em campanha e congresso.
-Não pertence à velha guarda do social, nem à nova guarda liberal, nem à guarda republicana.
De si não guardaremos nada excepto a sua imagem, que é tudo o que cultiva.
-Se o senhor fizesse Teatro seria o bocejo do público.
-Se fosse bocejo seria mau hálito.
-Se fosse D. Juan, seria D. Juan Tenório.
-Se fosse cego o seu cão levantar-lhe-ia a pata para as suas e molhava-o.´
-É homem mas sem “h”;
-É dirigente mas sem direcção;
-É promitente mas incumpridor.
-É rosa, mas é murcho!
-Tem a fala suave da suavidade esganiçada de tudo o que é falso.
-Morrem-lhe nos dentes, as palavras que traduzem as ideias com que outrora nos enganou.
-É ventríloquo por falar sem falar, por falar sem dizer e por dizer sem cumprir.
-O senhor não tem carácter, tem manias.
-O senhor não opinião, tem consultores de imagem!
-O senhor não tem consciência, tem a ambição de quem se rege pela cartilha do poder, pelo poder e pelo prolongamento de si nele.
-O senhor não é senhor mas merece que lho chamem e lhe mintam bajulando-o.
-Se fosse cinema, não seria tela mas mortalha.
-Se fosse astro, seria eclipse.
-Se fosse verão, seria o vento frio da nortada nocturna.
-É grande, mas não é grande coisa e jamais será grandioso!
- Aaaah!! – Diz o seu coro de cúmplices em admiração. Escondidos sob a mesa, aguardando de si as migalhas que lhes deixa cair da toalha do povo.
-Ohhhh!! –Dizem os “capangas” por entre dentadas em robalos e assinaturas de diplomas falsos como os falsos sorrisos e argumentos.
-Transformar dinheiro em saúde é divino, fazer o oposto é demoníaco.
-Os seus vermes hão-de sair-lhe do caixão sete vezes a vomitar.
-Se a desfaçatez fosse doença, seria vírus;
-Se fosse vacina, seria doença.
-Desenvolver o ensino é magnânimo, atacá-lo é fazer o contrário: é ignomínia.
-O senhor nasceu génio. É reconhecido como génio sem nunca ter usado o génio que dizem que possui.
-Quando o país arde, vai para África; Quando o país se alaga, cai na neve de esquis. Quando o país se afunda pede sacrifícios.
-Transformar a Justiça em farsa é criminoso e foi-o!
-Se é verdade que tem má oposição é por não a necessitar.
O senhor é a sua oposição, ou é pelo menos a oposição ao que foram as suas posições, e não devia.
-No hemiciclo, o senhor é um triciclo. Uma trindade de um, uma incoerência de trinta, um excesso de insuficiências.
-Desdiz hoje o que disse ontem com a falsidade de uma nota de trinta euros, de uma moeda de 3 cêntimos ou de um porco com asas.
-Se fosse montanhista, exploraria cavernas.
-Se fosse regra seria quebrada.
-Se fosse, jogo seria batota.
-Mas não é nada! Nem curso nem recurso… talvez apenas uma imagem de Urso em que se revê!
-Antes de si este povo tinha esperança e paixões, agora tem apenas desabafos.
-Fez baixar os braços a uma maioria que se fez sua pela ilusão, e que sua deixou de ser pela realidade.
-Há-de vir um dia feliz, em que na praça lhe faremos uma estátua de papelão para queimar e esquecer.
Apetece-me gritar-lhe que desapareça… mas respeito os desaparecidos mais do que a si. Respeito uma barata mais do que a si.
Admiro mais qualquer osga!
Sem Camões, sem António Vieira e sem Pessoa, Portugal teria perdido muito. Sem si, já temos pouco a perder e se for embora, não se perderá nada!
Repostagem revista
2 comentários:
Olá!
Gosto imenso do teu blog (e tal) e ainda gostava mais se, de vez em quando, me enviasses um "desafio" ou me condecorasses com um "selo". Contudo, se comentares o meu comentário (comentar um comentário parece-me bem), já fico muito feliz! :p
"Admiro mais qualquer osga!" O que é isto? (?????)
Uma provocação? humpf! :(
*beijinho
Oh Rui, fizeste-me ter uma barrigada de riso. A sério, excedeste-te e olha que costumas ser escelente!
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