O ano de Cristiano Ronaldo em todo o lado 24 horas por dia.
Renascer das esperanças benfiquistas com Jesus.
Usain Bolt a correr como um raio.
Ano de Portugal apresentar, com a Espanha uma candidatura, subserviente, ao Mundial de Futebol de 2018 ou 2022 e da qualificação (aflitiva) da Selecção de Futebol para o Mundial de 2010.
A Renault foi suspensa da F1 por dois anos.
O Sporting bate no fundo e Paulo Bento sai de campo.
O FCP ganha Taça e Campeonato nacionais e o Barcelona ganha tudo o que havia para ganhar.
Há doentes que ficam cegos por um erro idiota no Santa Maria de que já foram apontados dois culpados. Os bódes do costume a expiarem!
Foi o ano da Gripe A também conhecida por gripe “dos porcos”.
No Algarve queda de parte de uma falésia mata uma família inteira e ninguém parece ter tido culpa… Nem sequer quem deveria ter interditado a área e demolido a rocha instavél como depois da tragédia foi feito.
Continuam a nascer portugueses em ambulâncias e em Espanha.
A Protecção Civil continua a funcionar pintando o mapa nacional com cores garridas a cada sopro de vento, a cada vestigio de seca e a cada ameaça de mau tempo. Acabaram por acertar no final do ano civil para justificar os jeeps caros onde se transportam.
Depois da mania do “hi5” veio a mania do “twitter” e em 2009 foi a vez da “facebookmania”.
Por cá, o “Magalhães” continuou a navegar em águas escuras; primeiro uma série de erros crassos nas suas aplicações, depois as negociatas com a Venezuela, mais tarde as falsificadas cerimónias de entrega com crianças contratadas por uma agência de comunicação, os problemas com as entregas e a sua suspenção total. O pagamento feito com verbas que pertenciam à Acção Social Escolar, as dúvidas com o destino dos fundos de mais um Instituto Público e as muitas dúvidas com a entrega directa da sua montagem à empresa J.P.Sá Couto. Vem aí o “Camões”! Diz-se…
O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Ben Bernanke, foi eleito personalidade do ano pela revista "Time", pelo seu papel decisivo no combate à crise financeira e económica mundial. Por cá, a cegueira do Banco de Portugal (com Vitor Constâncio à cabeça a ganhar mais do que Ben Bernanke) não conhece aparentes melhoras, os casos BPP e BPN deram brado e continuam a dar polémica com a decisão de privatização do segundo.
No BCP Armando Vara suja, ainda mais, a desgastada imagem do maior banco privado nacional, da classe politica dos robálos e a sua.
São conhecidas as presões exercidas por este banco sobre o Semanário “SOL” para que não publique noticias relativas ao “Caso Freeport”.
A taxa de juro atinge minímos recorde mas por cá os bancos tardam o mais que podem em reflectir essa baixa.
Desde o início do ano, a gasolina sofreu um aumento de 20% e o gasóleo de 10,5% mas parece não haver problema: Foi anunciado o “Carro Eléctrico Português” é de esperar que a EDP não falhe como de costume.
O desemprego atingiu níveis recorde no 3º trimestre de 2009 chegando aos 10,2%, o que corresponde a mais de 561 mil desempregados em Portugal.
A QUIMONDA encerra depois de uma novela vergonhosa encenada pelo ministro que acaba por ser demitido depois de uma vergonhosa cena de “corninhos” no Palamento. Mais vale tarde do que …
Comemorou-se Amália exaustivamente (como de costume). Chorou-se Solnado, João Bénard da Costa e Vasco Granja.
Houve aviões no Porto pela ultima vez e festivais de verão pelo país todo.
Os Gato Fedorento atacaram de novo e não saem dos ecrans gozando o proveito da sua fama em anúncios.
Saramago executa um ecelente golpe de marketing justificando a velha frase: “Se não tens nada para dizer sê polémico para que se fale de ti!”
Manuela Moura Guedes é literalmente corrida da informação da TVI por estranhas pressões vindas de Espanha e que agradaram de sobremaneira ao executivo nacional; socialismo ibérico em acção ou pior ainda?
Em Inglaterra Susan Boyle, 48 anos, subiu ao palco do concurso “Britan´s Got Talent” e transformou-se em estrela dos coitadinhos.
Michael Jackson morre como sempre envolto em polémicas. È o fim de uma “criança grande” e de um grande músico que nunca se tornou adulto.
Houve eleições e o povo votou pouco para ficar tudo na mesma mas apenas mais confuso. A Democracia revela-se um modo de justificar o injustificavél e perde credibilidade a cada passo.
Nas Europeias houve algum espanto para os desatentos e menos informados
Nas legislativas, a campanhã nada teve de esclarecedora nem de edificante e os temas foram TGV e pequenas e medias empresas.
Socrates encena uma mudança de rostos no governo e deixa cair os mais feios e mais odiados. No seu lugar aparecem caras novas que não convencem e retoma a “conversa da treta” do diálogo guterrista que logo trocou pela “estratégia da vitimização” e do “aí Jesus coitadinhos que não nos deixam governar”. Na Educação a “Aventura” continua.
Manuela Ferreira Leite sobrevive, ainda e sempre no PSD e depois do silêncio mais ruidoso de sempre acabou por não saber fazer ruído audivél pelos portugueses.
Louçâ exulta nas europeias e faz projectos para outras eleições que falha… o “abraço à Lua” não se verifica e já aposta em Manuel Alegre para as presidênciais.
Nas autárquicas alguns dinossáurios são varridos de cena mas outros mantêm-se. A “virgem de Felgueiras” sai finalmente; Narciso Miranda e o “cacique do Marco de Canavezes” não retornam às Camaras; O major de Gondomar e o estranho caso de Oeiras ficam. Rio e Menezes reforçam as posições e os lisboetas têm o que parecem merecer.
A Justiça continua leeeeeenta, envergonhada e por vezes vergonhosa. Os conflitos surgem a cada passo entre instituições de Justiça e protagonistas. As mais recentes reformas são postas em causa mas não se corrigem. A imagem que transmite continua a ser a de que “quem tem dinheiro safa-se sempre”.
Um ano inteiro depois e com difíceis negociações entre PS e PSD, Alfredo José de Sousa ocupou o lugar de Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor da Justiça a 10 de Julho. Uma vergonhosa situação em vários actos indesculpáveis.
As tensões entre o Governo e o Presidente da República aumentaram de tom. Vetos e mais vetos presidenciais; aliás o Tribunal de Contas parece partilhar a ideia de que as contas do Estado devem ser correctas e não benéficas para amigos e manobras politicas.
No Verão as “escutas” foram o acontecimento e anedota. O presidente não sai bem na fotografia mas apetece dizer que “Que las hai… hai!”
Com o caso Vara as escutas voltariam à ribalta com as do primeiro-ministro, parecendo que uns podem ser escutados e outros nem por isso.
Durão Barroso é reeleito na Europa mas mantêm contactos e influências algo visiveis dentro do PSD.
Os aviões e os acidentes fazem heróis: No início do ano, um heroi (comandante de vôo) consegue amarar no Rio Hudson sem causar vitimas e no final do ano, um outro heroi (realizador holandês) consegue neutralizar um terrorista. Também há vitimas além de herois: o "desaparecimento" do A330 que fazia o voo Rio - Paris a 1 de Junho ocasina 228 mortos.
Obama completa o primeiro ano de mandato com mais cedências do que concretizações e como prémio recebe o Nobel. Haveria alguém que acreditasse noutra coisa?
G8 passa a G20 mas mantem-se G8 para questões de segurança. O Presidente russo apanha uma borracheira memoravél durante a cimeira.
Em Dezembro, entra em vigor o Tratado de Lisboa, o documento que pôs a presidência portuguesa da UE na história e não só. O Tratado Reformador da União Europeia promete ser um grande passo em frente na integração da Europa dos 27. Mas de promessas…
Tintin, Milu, Astérix, Obelix e Ideiafix fazem anos. Chopin também mas ….
O Flop do ano foi sem duvída a Cimeira de Copenhaga, na Dinamarca, reuniu 192 países de 7 a 18 de Dezembro. Objectivo principal: redução das emissões de dióxido de carbono não foi alcançado. O documento final vai substituir o Protocolo de Quioto sem que se saiba para ou porquê.
Em Portugal o ano termina como começou: “ a meter água”.