-As rendas de casa sobem até 3,1 por cento, mas nas rendas antigas a actualização chega a 4,7 por cento.
-O aumento das portagens em média vai subir 2,6 por cento e, nas pontes sobre o Tejo, as portagens sobem 3,4 por cento.
-O tabaco sobe 9% para engrossar o erário público e não como há quem pense para proteger a saúde de quem quer que seja.
-Haverá um aumento de 2,1 por cento, que é a inflação prevista pelo governo para 2007, nos casos da água (que varia consoante as regiões e os fornecedores), dos transportes públicos (nalgumas situações os aumentos podem ultrapassar os sete por cento); subidas também da taxa moderadora dos hospitais e ainda do ISP, o imposto sobre os combustíveis. O gasóleo rodoviário subirá 9,5 por cento e sobre a gasolina 6,6 por cento. Tudo isto é calculado pelos preços actuais, mas, se o petróleo subir em 2007, os combustíveis ficarão ainda mais caros.
-As tarifas da electricidade vão subir 6% para cerca de 5,3 milhões de clientes domésticos e consumidores ligados em baixa e média tensão, 8% para os clientes ligados em muito alta tensão e 7,9% para os de alta tensão.
-Os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) vão pagar mais 1 a 5% pelos medicamentos comparticipados pelo Estado, a partir de segunda-feira, primeiro dia de 2007. Alguns dos fármacos mais vendidos deixam, contudo, de ser comparticipados.
-O pão irá aumentar o seu preço em 20%. Se fosse num país a sério haveria uma revolução a sério.