Foi preciso um golo escandalosamente mal anulado para terminar o sonho!
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
OSCAR ÁLHO
-Estes são apenas alguns dos filmes candidatos ao Óscar-alho, esse tradicional troféu nacional que contempla as “fitas” que por cá se fazem. Deixo-vos aqui um pequeno resumo da acção encerrada em cada um deles.
-A atribuição dos galardões decorrerá no final do ano fiscal e só então saberemos quem serão os vencedores de cada classe, da falta de classe um se alguma classe conseguirá sobreveiver.
Melhor Fita:
“Babel”
-A história de um edifício onde deputados de partidos diferentes falam, falam mas não se entendem.
-Frequentemente são visitados por um primeiro-ministro e pela fotocópia deste mas nada de especial se passa, pois uns são surdos e outros nada ouvem; Até ao dia em que é entregue uma petição de 5000 cidadãos eleitores que é “despachada” numa discussão de 3 minutos.
“ Iwo Jima”
-O argumento baseia-se nas cartas escritas por um estudante do ensino superior chamado Ivo Lima, que escrevia mal e lia pior. Traça a sua trajectória através dos diversos níveis de ensino onde nunca teve que efectuar um exame ou provar as suas capacidades reais. Sempre por iniciativa ministerial acaba, por laços familiares, por integrar como assessor um ministério qualquer e mais tarde uma empresa pública.
“The Departed” (os falecidos)
-Trata-se de uma trama que envolve a saúde e a justiça e que tem início aquando do encerramento de diversas unidades de saúde num pequeno país quase Europeu. A justiça tarda e a saúde falta e desta dualidade acaba por resultar a perda de vidas (daí o titulo). Conta com excelentes interpretações especialmente por parte de actores amadores que sentiram na pele a necessidade de intervir no filme.
“A rainha”
-Baseado em factos reais, o argumento relata com detalhe apreciável a fuga para o exílio dourado de uma rainha local de cabelo lacado e lágrima fácil. Amada pelo seu povinho, regressa quando os esbirros incompetentes que a perseguiam lho permitem. É então que guia o povéco a uma admirável vitória e retoma o governo do pequeno reino. No entanto a história não termina e ela acaba por ser levada a julgamento na sequência dos desmandos praticados. È de prever uma sequela para um futuro próximo.
“Uma família à beira de um ataque de nervos”
-Um filme hiper-realista mas que se não pode considerar como documentário, apenas por não revelar toda a realidade. Uma família com dois filhos em idade escolar, cujo pai perdera o emprego numa empresa “deslocalisada” e que se vê aflita para chegar ao fim de cada mês.
-Uma narrativa humana que mostra o esforço e a dedicação das personagens mas também o desespero, vergonha e loucura são reveladas já no final, quando admitem estar contentes com a actual situação ao declararem a sua intenção de votar no actual partido de governo.
“Voo 31”
-Filme de aventura ao bom estilo sul-americano em que um grupo de turistas fica sem poder regressar das suas férias (pagas a prestações) no Brasil. O argumento é deveras risível e revela o conhecimento das asneiras que muitas agências de viagens fazem em busca do lucro fácil a coberto da falta de fiscalização das autoridades.
“A Diaba veste Fátima Lopes”
-Uma incursão ao mundo da alta-costura através de uma costureira que insiste e defende o uso de peles de animais apesar do que isso tem de idiota hoje em dia.
"O Ilusionista"
-Filme na linha dos grandes clássicos governativos em que um homem ascende ao poder através de eleições e de enormes promessas que não tencionava cumprir. O argumento é bem escrito mas desde cedo se poderia constatar que não era realista nem viável.
“Carros”
-Uma trama que envolve aumentos de combustíveis, impostos a serem alterados e auto-estradas a serem pagas pela 2ª. vez, sempre com o dinheiro dos mesmos contribuintes. Trata também da velocidade excessiva com que um ministro acelera e abre a boca estampando-se de cada vez que o faz.
“Uma verdade inconveniente”
-Filme idealizado e levado a cabo por um ex-ministro das obras publicas em que se assiste à elaboração de um projecto de combate à corrupção. A história é no entanto por demais vulgar e termina com um “pontapé para cima” quando o politico em causa é despachado para a verdadeira Europa. Como contrapartida terá que permanecer quietinho e longe, revelando a sua honorabilidade enquanto o seu projecto é deitado para o lixo .
“O ultimo rei da Madeira”
-Um quase soberano que uns consideram déspota e outros admiram pela sua obra, vendo-se acossado financeiramente, pede a demissão e tenta recuperar a face através de novas eleições. Continuando a suscitar amores e ódios mas a quem ninguém consegue ficar indiferente.
"Notas sobre um escândalo"
-Uma jurista viciada em “tempos de antena” é nomeada para conduzir uma caça aos gambozinos, na sequência de um dos seus íntimos ódios viscerais. Cruzam-se aqui traços de grandes clássicos como: “O padrinho do Norte”, “Os incorruptíveis contra o futebol” ou até mesmo “E tudo o tempo levou”.
“O Labirinto do Fauno”
-Um ex-jornalista, ex-director de um gabinete de sondagens de opinião, um ex-ministro e um ex-presidente de um partido reúnem-se num só homem e tentam recuperar a liderança de um pequeno e estranho partido.
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quinta-feira, fevereiro 22, 2007
MEDO
-O medo é algo mesmo muito complicado. Alem do mais, nós seres humanos, não parecemos estar bem preparados para lidar com o medo sem perdermos, quando o sentimos, quase toda a nossa compostura e dignidade. Quando à noite, por exemplo, ouvimos um ruído estranho e acto contínuo cobrimos a cabeça com o lençol, o edredão ou os cobertores, que raio estamos nós a fazer? Será por acaso o lençol à prova de bala? Se por acaso fosse alguém com uma faca, esta não atravessaria os cobertores? Quantos de nós nunca (já em idade adulta) demos por nós a espreitar para debaixo da cama? Que estamos ali, de fundo das costas para o ar, a fazer? E se estivesse mesmo alguém lá? Será que diríamos algo como: “Ora então muito boa noite, como está?” Tal como quando nos encontramos de noite num local estranho e ouvimos um ruído mais forte e perguntamos em alta voz: “Está aí alguém?”. Bolas se realmente alguém se aproximasse sorrateiro para nos fazer mal iria responder?
-Que nos passa pela cabeça quando viajamos ao lado de um condutor acelera e este decide que é piloto de Formula 1? Simples, afundamo-nos no banco e agarramos com toda a força aquela “pégazita” de plástico por cima da porta. Aí sim, estamos seguros e se ele quiser bater de frente a 180 ou 190 quilómetros/hora já não temos qualquer problema.
-Lembro-me que em miúdo, numa descida acentuada, a minha bicicleta ficou sem travões e não parava de ganhar velocidade. Nessa altura que fez este ser inteligente? Claro está que tirei os pés dos pedais, como se isso me fizesse abrandar e só não larguei o guiador não sei bem porquê. Estaria eu à espera de levantar voo como se levasse comigo o ET?
-Uma altura em que percorria uma rua sem iluminação, por causa de obras que aí decorriam, cruzei-me com um homem que segurava firmemente um guarda-chuva na mão direita. Chovia e realmente o cenário era mais apropriado a um filme de terror do que ao centro de uma cidade moderna. No preciso momento em que nos cruzávamos no passeio, espirrei. Foi aí que o pobre homem soltou um grito e se atirou descontrolado contra a grade de uma ourivesaria fazendo tocar o alarme. Foi divertido ouvi-lo explicar à polícia como tinha escorregado sem motivo.
-Que dizer também da reacção estúpida que é a de ficar “congelado” a meio de uma passadeira porque um carro vem direito a nós? Porque não corremos para o passeio?
-Outra muito estúpida reacção é a de gritar quando o óleo de uma frigideira se incendeia. Há dias atrás aconteceu em casa de um casal amigo, ela gritava e ele juntou-se-lhe a gritar palavrões. Enquanto eu procurava uma tampa para “abafar” as chamas, dei por mim a pensar que se alguma vez os bombeiros descobrem esse método de apagar chamas, temos o problema dos fogos resolvido mas com certeza as nossas matas seriam um desassossego enorme, impróprio a menores e pessoas sensíveis.
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segunda-feira, fevereiro 19, 2007
País dividido
SIM – NÃO
Litoral – Interior
Pepsi – Coca-Cola
Marcelo Rebelo de Sousa – António Vitorino
Bica – Cimbalino
Expresso – Sol
Público – Diário de Noticias
Morangos com Açucar – Floribela
Manuel Pinho – Palhaço Batatinha
OTA – Não OTA
OPA – Não OPA
Prego – Bitóque
Sagres – Super Bock
Jumbo – Continente
Futebol – Hóquei
Ferrero Roche – Mon Cherri
Que raio de povo é este?
Foi isto que aprendemos com o exercício da democracia?
Estará realmente tudo estúpido como eu tenho vindo a suspeitar?
Haverá quem mereça isto?
Apetecia-me terminar com um palavrão e fugir para Espanha a falar Francês!
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sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Crianças
-Vou começar por vos contar um segredo. O Papão NÃO existe. Tal como não existe o Pai Natal e muito menos a cegonha de que nos falavam em crianças.
-Na realidade quando éramos crianças vivíamos enganados, éramos enganados quase todos os dias por aqueles em quem mais confiávamos: os nossos pais e os adultos em geral. Os adultos não hesitam em recorrer ás mais torpes patranhas para ludibriar as crianças e fazem-no com a maior desfaçatez; Fazem-no até, achando que é esse o seu dever de progenitores e educadores, como se cumprissem um qualquer dever ou uma obrigação superior.
-Quando as crianças não querem comer, os adultos tentam fazer-lhes crer que a colher cheia daquele horroroso puré de verduras, é na realidade um aviãozinho e no intuito de enganar as pobres crianças, até imitam o ruído do motor: VVRRRUUUMMMMM. Qual será a lógica disto? Se as crianças não querem comer o puré, será que lhes apetece comer aviões?
-Outra técnica muito usada é a de tornar a criança responsável pela alimentação de toda a família: “Esta pela mama, esta pelo papá, esta pelo senhor da leitaria. Ou seja, o pobre infante, ou infanta, tem que comer por toda aquela cambada de glutões.
-Para adormecer então é que os adultos mentem, inventam letras idiotas, arrasam as mais belas músicas de embalar e destroem as obras mais clássicas transformando-as em algo semelhante ao jazz experimental cantado por um rouco-surdo. Quem depois de tais maus-tratos aos ouvidos conseguiria pregar olho?
-Os médicos também enganam as crianças. Quem nunca ouviu no final de uma consulta a frase: “Toma meu menino, isto é para ti” enquanto nos estendem uma espécie de pau de gelado sem gelado algum?
-Ainda para mais, somos obrigados pela mãe ou pelo pai a agradecer: “Que se diz ao senhor doutor?”, quando o que nos apetecia era mandar que ele metesse o pauzinho no... no bolso.
-Outra ideia peregrina dos adultos foi a invenção dos jogos educativos, que consiste essencialmente em associar algo de que não se gosta com algo de que se goste muito. Por exemplo: tinham que associar a bola de praia ao globo terrestre?
Postado por Unknown at sexta-feira, fevereiro 16, 2007 4 comentários
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Cupido e outros adoráveis malandretes (Repostagem)
-O Cupido não passa de um estupor.
Idiota e bêbado, com considerável miopia.
Não entende absolutamente nada de Amor
e tem uma péssima pontaria!
-Todos os dias, depois de acordar e enquanto desfaz a barba sob as olheiras, mira-se ao espelho e lamenta a vida que tem levado. Toma duas aspirinas, um Guronsam e recomeça outro dia.
-Há dois séculos que se compromete a beber menos, deixar de fumar e consumir mais vegetais. Mas vai adiando.
-Naquele dia, acordou particularmente enfastiado, consigo e com a vida, com os outros todos e particularmente com Júpiter. O pouco tempo que dormiu, dormiu mal. Acordou várias vezes com pesadelos e quando se levantou para ir à casa de banho, tropeçou nos chinelos “de meter no dedo” e bateu com o joelho direito contra o bidé. Disse três ou quatro palavrões, fez o que tinha a fazer e voltou para a cama sem lavar as mãos.
-Como todas as manhãs, relê a a embalagem de flocos ao ponto de conseguir recitar tudo o que lá esta escrito, até as letras pequeninas que só lia com o olho esquerdo aberto e com um esgar no rosto para focar melhor. E quando termina faz sempre a mesma pergunta a si mesmo: “Será que vale a pena comer a embalagem de flocos? Mais sabor a cartão não deve ter do que os próprios flocos…?” Mas nunca se respondera, nem comera a embalagem.
-Como sempre, no final do pequeno-almoço agarrou no jornal diário, roubara ao vizinho da frente e leu os signos em que dizia não acreditar. Mas neste dia, depois de lêr, como era hábito uma vez por semana, por vezes duas… que os nativos do seu signo iriam encontrar a pessoa que tanto idealizavam, atirou com o jornal para um canto. Pensou um pouco e depois dirigiu-se com ar furioso até à janela; Levando numa mão a aljava e na outra o arco. Abriu a janela de par em par e o mais rapidamente que foi capaz, disparou todas as suas setas ao caso. Fechou a janela já mais calmo, ligou a TV, tirou do frigorifico uma cerveja e sentou-se no sofá o resto do dia.
-Eu sei que foi assim! Tenho uma cicatriz de flecha na nádega esquerda e uma dor enorme no coração para o provar.
Rui
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Marcadores: Cupido, S. Valentim
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Terramoto in-Provavel
-Hoje ás 10h.35m., ocorreu um sismo de magnitude 5.8 com origem no Banco de Gorringe, ao largo de Sagres. Foi o maior sismo dos últimos trinta anos.
-Terá sido ocasionado pelo referendo de ontem?
-Infelizmente o governo embora tenha abanado não caiu.
-Confirma-se no entanto que a situação geral do povo português se encontra muito tremida.
Postado por Unknown at segunda-feira, fevereiro 12, 2007 4 comentários
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
SONETO In-Provavel
QUEROFAZER UM SONETO Francisco Briz Hidalgo
ainda que requeira muita paciência
bem como muita experiência
para chegar ao segundo quarteto.
Com grande consideração e respeito,
mas com limitada inteligência,
lutarei para desvendar a essência
que se esconde nesse difícil repto.
Ainda que já se canse a minha mente
e me veja cada vez mais vacilante,
não quero que de mim diga a gente
que sou pessoa inconstante,
continuarei adiante e de repente,
acabou-se-me o soneto neste instante.
Tradução própria
Sempre gostei muito deste "soneto improvavel". Hoje partilho-o aqui.
Postado por Unknown at sexta-feira, fevereiro 09, 2007 1 comentários
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Não é o mesmo
Não é o mesmo dizer Andaluzia do que dizer “Anda Luzia”.
Não é o mesmo ter família na Mancha do que ter uma mancha na família.
Não é o mesmo ter um camaleão do que ter um leão na cama.
Não é o mesmo ser um tipo apático do que ser um pato atípico.
Não é o mesmo olhar para as pernas da Dores do que olhar para as dores das pernas.
Não é o mesmo uma selva virgem do que uma virgem na selva
Não é o mesmo detestar livros de texto do que detestar o texto dos livros.
Não é o mesmo viver na Rua do Meio do que viver no meio da rua.
Não é o mesmo dizer que a tormenta se avizinha do que dizer que a vizinha se atormenta.
Não é o mesmo dizer que me banho no rio do que dizer que me rio no banho.
Não é o mesmo dizer tudo o que se pensa do que pensar tudo o que se diz.
Não é o mesmo ter certas calças a preço baixo do que baixar as calças a preço certo.
Não é o mesmo ter patas com ovos do que ter ovos com patas.
Não é o mesmo, um cinto negro atrás do que “sinto um negro atrás
Não é o mesmo dizer que a SIDA não tem cura do que dizer que o cura não tem SIDA.
Não é o mesmo o rabo do revólver do revolver o rabo.
Não é o mesmo ver novidades no piso de cima do que piso em cima das novidades.
Não é o mesmo a obra-prima do mestre do que a prima do mestre da obra.
Postado por Unknown at quarta-feira, fevereiro 07, 2007 2 comentários
domingo, fevereiro 04, 2007
FUMO
-Confesso que embora fume bastante pouco, sou um fumador militante, assíduo e inveterado. Confesso também que tenho um prazer enorme em fumar.
-No entanto, sempre que vou ao médico e ele me pergunta se ainda fumo, já sei que a seguir vou ficar com menos cigarros e ouvir: “Dá-me lá então fumar um desses teus cigarros malcheirosos que já há muito que não fumo um desses”.
-Apesar disso, este fim-de-semana veio parar-me às mãos um livro intitulado: “Como deixar de fumar de um dia para o outro”. De início achei o título idiota; seria simples apagar um cigarro ás 23 e 59 e acender outro logo depois da meia-noite. Apesar de tudo, lá me decidi a abri-lo e dar uma vista de olhos.
-Rezava assim:
Ponto 1 – “Escolha uma data festiva importante, para deixar de fumar.”
-Até aqui eu tencionava deixar de fumar hoje mesmo, mas hoje é apenas Domingo e não se festeja nada que não seja o facto de ser Domingo. Ao procurar no calendário reparei que além do dia de S. Valentim e do Carnaval, a que não dou importância alguma, teria que esperar pela Páscoa.
Ponto 2 – “Desfaça-se de tudo o que lhe recorde o tabaco.”
-Estaria bem se fossem apenas os isqueiros, ainda que fosse a estimada colecção de “ZIPPOS”, os cinzeiros, ainda que todos os que “arrepiei” de hotéis, bares, companhias aéreas, museus e outros mil sítios por onde fui passando; Mas que fazer quanto aos casacos com queimadura de charuto? Os livros com partículas de cinza de cigarrilha entre as páginas? A televisão? Os CD’s? A cama? O quarto? Os copos? A mobília? Os amigos? Até o Fidel Castro, que passa a vida a aparecer, me recorda o tabaco.
Ponto 3 – “Evite o contacto com fumadores.”
-Pois…, então mudo-me para o deserto e mesmo assim tenho que estar atento ao beduínos ou então passo a viver com os meninos do Côro do Colégio de St.ª Engrácia, em regime de internato absoluto.
Ponto 4 – “Procure substitutos para o tabaco.”
-Boa, com esta idade e depois de ter sempre tentado evita-los, vou juntar ao álcool a marijuana, o ópio, a coca, a LSD, o “crack” e quem sabe as batatas fritas de pacote e ministro da saúde para me arruinarem o que dela me resta. Será que por outro lado querem que comece a trazer pendurado nos lábios, em vez do cigarro uma esferográfica “Rotring”?
-Ainda pensei nos cigarros de chocolate que se vendem nas pastelarias por aí, mas mudei de ideias quando me imaginei a tentar acender o primeiro, distaridamente, na chama de uma vela e a sujar-me todo, além de me engasgar até ás lágrimas.
Ponto 5 – “Beba muita água.”
-Que pode uma coisa ter a ver com outra? A ideia é deixar de fumar e não passar a vida a ir à casa de banho. Além disso, com o proibicionismo tabágico que por aí anda, seria como entrar numa nuvem de fumo de tabaco de cada vez que procurasse alívio. Será que é para ajudar a esquecer o hábito de ter algo na mão, substituindo o cigarro por…, por outra coisa?
-Começo a ter dúvidas acerca desta metodologia!
-Fecho o livro. Acendo um cigarro que me sabe pela vida e me faz, ainda que por pouco tempo, esquecer algumas das agruras dela!
Postado por Unknown at domingo, fevereiro 04, 2007 3 comentários
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Manuel Pinho (O ministro In-provavel)
-O ministro da economia (de esforço intelectual), declarou durante a visita á China, a que alguns gostam de chamar República Popular, que Portugal é atractivo para os investimentos chineses por ter mão-de-obra barata.
-Não saberá este "tontinho" que o facto que aponta como atractivo foi exctamente o que levou ao colapso de muitos sectores económicos em Portugal? Á não reestruturação industrial? Á falta de mão-de obra-especializada? Aos baixos indices de desenvolvimento socio-económico?
-Talvez este "iluminado" consiga um dia "abrir a boca e que entre mosca", ou talvez continue a tentar vender frigificos no Pólo Norte.
-Num país normal seria demitido de imediato, na China seria certamente fuzilado na nuca com uma bala custeada pela familia!
Postado por Unknown at quinta-feira, fevereiro 01, 2007 2 comentários