segunda-feira, outubro 31, 2005

Pássaros, passarinhos, passarões e outras aves de arribação ou as potenciais vitimas da gripe das aves.












Águias
benfiquistas.

Desportivo da Aves.

Rio Ave.

Clube de Futebol Passarinhos da Ribeira.

Guarda-redes frangueiros em geral e um em especial que me motiva pesadelos violentos na véspera dos seus jogos pela selecção de todos nós.

Árbitros avestruzes que escondem a cabeça para não verem lances que deviam ver e marcar.

Presidentes de Câmara Migratórias que fogem ao calor para o Brasil e regressam em busca de frescura quando mais lhes convêm. Isto é: põem-se ao fresco quando o calor aperta.
Intimamente ligados a este grupo estão os Cucos que deveriam ter evitado que tais migrações acontecessem e alguns Corvos magistrados/as que deveriam ter mantido na gaiola este tipo de “passaronas” mas não souberam fazê-lo.

Gansos – Ex-alunos da Casa Pia como se não lhes bastasse já tudo o que tem acontecido.

WC Pato - Conhecido produto (passe a publicidade), destinado a disfarçar odores.

Pato Donald – que será vitimado por outra pandemia também originária do oriente: os desenhos animados japoneses.

Zé Carioca – Como ave que é, depois de tantos anos a sobreviver aos gangs das favelas talvez escape ao vírus que por sinal ataca desarmado.

Patos – Cidadãos votantes que acreditam nas promessas eleitorais de certos primeiros-ministros e que depois se arrependem amargamente.

Patos-Bravos – Espécie que nada tem em comum com os anteriores. Espertos e inteligentes, estão desde há muito na mira da Ordem dos Arquitectos que além da notória má pontaria, não tem demonstrado força para puxar o gatilho. Tudo o que tem sido feito para livrar o país dessa autentica praga, tem resultado em tiros de pólvora seca, muito ruído e demagogia quanto baste.

Capão – Primo eunuco do galo cuja feira anual em Freamunde se realiza, a 13 de Dezembro. Sem feira e sendo ave, será difícil para o delicioso animal sobreviver a esta provação.
Para quem nunca ouviu falar ver:
http://www.gastronomias.com/confrarias/capao.html

Galos – São, regra geral, políticos que foram inicialmente retirados dos poleiros e que souberam esperar o revirálho para obterem novo poleiro de onde já não cantam mas onde permanecem até à reforma segura. Ultimamente falou-se muito da Administração da GALP e da Caixa Geral de Depósitos como excelentes poleiros.

Papagaios – Alguns jornalistas e comentadores habituais nos ecrãs e nas ondas do éter que tecem banalidades em redor de factos, concluindo quase sempre o óbvio a partir de análises ocas. Aproveitam sempre estas ocasiões para exprimir opiniões pessoais e para auto-promoção. É caso para dizer que: “…eles falam, falam mas…”.
Não se perde grande coisa em termos de ideias se o vírus os levar.

Galinhas – Falam imenso produzindo ruído de fundo onde quer se encontre mais do que uma com a intenção óbvia de dar nas vistas. Algumas, têm até programas televisivos onde se desdobram em gargalhadas falsas e esgares sorridentes para as câmaras. Também existem em cafés e confeitarias um pouco por todo o lado em grupos barulhentos.

Periquitos – Existem muitos nas autarquias e nos gabinetes dos governantes. Saltitam entre os centros de decisão política e os meios empresariais, levando e trazendo influências, contactos e contratos. Apanham todas as migalhas que caem da mesa do erário público e constroem ninhos para si próprios com o que deveria ser de todos. São muitas vezes vistos na companhia de construtores civis e empreendedores imobiliários.

Peruas – Apanham-se por aí a cada passo nas colunas sociais ou em capas de revistas de vacuidades. Vivem não se sabe de quê, nem interessa e emitem opiniões acerca de tudo como se disso dependesse a próxima “silly season”.

Abutres – Certos políticos que migram entre diversos partidos políticos. Apoiam ora este ora aquele, sempre em busca de apoio para si próprio para cargos internacionais ou há falta de melhor o Ministério dos Negócios Estrangeiros. Acumulam reformas de deputados, catedráticos e outras e nada parece chegar para o seu “ego” insaciável.

-Haverá com certeza mais, mas a começa a faltar-me o pio. Talvez noutra altura venha a pálrrar acerca deles. Para já, regresso ao ninho que começa a ser hora da alpista.
Bons voo
s.

Rui.

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