-Isto apenas no caso de alguma classe social conseguir sobreviver.
Melhor Fita:
“Este país não é para velhos”
- Uma aventurosa tragédia diária em podemos assistir às andanças e desventuras de um casal de idosos que para além de tentarem não morrer à fome por culpa das ridículas pensões de reforma que recebem, ainda são agraciados com o encerramento do Serviço de Urgência mais próximo, tendo agora que percorrer cinquenta quilómetros em caso de emergência.
“Uma questão de Consciência”
-No final, revela-se que o título é um “anti-título”, já que acabamos por ficar a saber que não se tratava de uma questão de consciência mas sim de uma mera questão de ambição politica e satisfação do próprio ego.
-Um thriller acerca de uma viagem Norte-Sul pelas estradas portuguesas na qual uma família se vê obrigada a constantes aventuras para conseguir escapar à morte.
-Com uma sucessão cuidada de episódios bem construídos, como a célebre cena do camionista que adormece e a quem a GNR não pode controlar o tacógrafo digital por falta da tecnologia para o efeito, trata-se de um verdadeiro épico interessante e ao mesmo tempo assustador.
“Juno”
-Um filme criado no mês de Juno, rodado no mês de Julo, montado em Aosto e que estreou em Seembro.
“La Vie en Rose”
- Mais uma obra que poderia ter causado enorme polémica. Obra, em que mais uma vez o título contraria toda a acção e até a inacção narrada.
- Trata da história de um país imaginário em que há três anos, o povo pretendia um “vida cor-de-rosa”. Assim, foi levado a votar no partido que se apresentava com essa mesma cor. No entanto, três anos volvidos (talvez pela fraca qualidade dos “troca-tintas”) o “rosa” transforma-se em negro. Toda a realidade se começa a assemelhar ao pesadelo do pintor louco José S. que continua a descrever tudo o que todos vêm a negro, como sendo cor-de-rosa, num acto que já há muito justificaria o seu internamento compulsivo.
-Com um argumento original, criado pela Associação de Cabeleireiros, Barbeiros e Similares, esta fita trata da história verídica de uma mulher (que deveria ter sido cabeleireira) a quem foi dado um cargo de ministra da Educação. Chegada ao poder, decide usar esse mesmo poder para cortar a direito em tudo aquilo que vê. Trata-se ao que parece de uma história de vingança quase selvagem e sem outras razões que não sejam as frustrações terríveis que lhe marcaram a juventude dos seus tempos de escola: o facto de ser achincalhada pelos colegas, por pensar que só ela tinha em tudo razão e por ter visto a sua paixão adolescente, rejeitada por todos os seus professores.
-De salientar do filme, a cena essencial, em que apupada e assobiada por alunos de uma Escola, ela responde apupando como resposta e interpreta os assobios como um elogio à sua esbelta e elegante figura. Seria uma cena cómica se não fosse uma cena tão profundamente ridícula.
-O final é tão ambíguo como foi toda a acção e apenas fica ao espectador a certeza de que serão os seus filhos netos e bisnetos quem irá sofrer realmente com o facto de este filme existir.
“Elizabeth: The Golden Age”
- O único filme verdadeiramente biográfico a concurso. Analisa a acção de uma ministra da Cultura cuja acção positiva caberia numa micro-metragem a incluir no género “Filme-Catástrofe”, agora muito em voga.
“Vista pela última vez”
-Passado no Algarve trata do infeliz e triste desaparecimento de uma criança inglesa.
-Um homem tido p+or responsável e calado, abriu um dia a boca e disse o que nunca deveria ter dito sem sofrer quaisquer consequências.
“I’M Not There”
-A verdadeira história de muitos responsáveis políticos que a exemplo de um ministro do Ambiente, passaram (sempre que havia uma crise qualquer) a afirmar: “ A responsabilidade não é minha nem do governo” e mais tarde “ Eu não estou lá!”.
-Um verdadeiro “músico” este “serzinho”.
-Um especialista em coisa nenhuma, acabado de atravessar o deserto, é nomeado para um Banco do Estado onde ganha dinheiro muito acima do seu real nível de competência. Não contente, consegue dar um verdadeiro “salto à Vara” para o maior Banco Privado, onde exerce funções apenas com base nas suas ligações ao poder político vigente.
-Uma história vulgar mas absolutamente trágica para um qualquer país com dignidade.
-Num vale perdido nas serranias ou talvez no Alentejo profundo, vivia uma comunidade longínqua onde nunca chegou a ser encerrada qualquer Escola, Maternidade, Centro de Saúde, Estação de Correios, Linha-férrea, ou o que quer que fosse e onde as condições de vida melhoraram nos últimos três anos.
-Em português terá o título: “Vale Feliz”
- Um intrigante filme de análise psicológica que reflecte acerca dos sentimentos das pessoas em geral e particularmente acerca de quem se manifesta espontaneamente na rua contra politicas imbecis e cegas, levadas a cabos por incompetentes convencidos e carreiristas do oportunismo.
- De uma profundidade avassaladora, reflecte de modo concreto o receio desta gente pelo seu futuro e pelo futuro dos seus.
-Sem cair no erro de mostrar apenas um dos lados da questão, detém-se também a analisar os pensamentos dos agentes da PSP enviados para identificar cidadãos que permanecem em pé no passeio público.
3 comentários:
Ouve lá, é impressão minha ou «oscaralhizaste» o governo ? :-P
Olha.. não é que "oscaralhizei" mesmo?
Bem feito para eles que bem merecem.
Ainda dizem que o português não é criativo.
Um abraço:
RV.
Rui os filmes são todos muito maus, assim é complicado dizer quem ganhará, mas eu aposto em dois:
Este pais não é para velhos
e
Sweeney Todd
Sei que existem outros com hipóteses mas...estas são as minhas escolhas.
kisses
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