-Na entrevista de ontem, José Sócrates esteve como de costume, igual a si próprio.
-Impávido, sereno, usando toda a sua experiência televisiva para paulatinamente ir fugindo às questões que o incomodavam visivelmente; Lá foi prosseguindo, numa entrevista que me pareceu vaga e suave e na qual nada se esclareceu acerca de coisa alguma.
-Ensaiou dois ou três números de ilusionismo com as estatísticas do emprego e desemprego mas não foi especialmente feliz.
-Defendeu a sua “dama” acerca da Educação mas não me pareceu ele próprio convencido e viu-se na necessidade de afirmar, três ou quatro vezes, que não queria ser como todos os anteriores primeiros-ministros que nada fizeram acerca da avaliação de professores. Foi este, aliás, o argumento com que pretendendo demonstrar firmeza, mais não fez que recordar-me António Guterres, ao afirmar mil vezes seu apego ao “diálogo” transformado agora em “firmeza”.
-Com os argumentos habituais de optimismo e auto-valorização da acção governativa, J. Sócrates, de novo demonstrou ser “absolutamente cego” às realidades nacionais, “totalmente surdo” ás necessidades e aos anseios dos portugueses e efectivamente ausente da vida dos que o elegeram e dos outros que também lhe escutaram as promessas.
-Foi uma má prestação de um sofrível primeiro-ministro que lidera um péssimo gabinete.
4 comentários:
à forca!
Ai que esse homem me dá voltas ao estômago... Ele é tão inculto... ignorante... que até dói...
Eu já não o consigo ouvir... nem ver...
Fica bem
Foi no truque do desemprego que eu os apanhei na mais descarada mentira de sempre. Os entrevistadores engoliram.
Sócrates?
É o padrinho do Fábio (do «post» acima)?
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