terça-feira, novembro 13, 2007

Poema copofónico













O primeiro, bebe-se cheio,
o segundo até ao fundo,
o terceiro como o primeiro,
o quarto como o segundo.

O quinto, bebe-se de pé,
o sexto de uma só vez,
o sétimo, tal como ele é,
o oitavo como os últimos três,

O nono, bebe-se de um golo só,
o décimo com toda a coragem,
o seguinte pela alma d’avó,
e este bebe-se para a viagem.

Este para bebe-se pela saída,
outro bebe-se para dar sorte,
um para celebrar a vida,
outro para afogar a morte.

Este… quantos já bebi?
A este, já nem o contei.
Apenas um pago por si,
E mais este que já paguei!

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