sexta-feira, outubro 05, 2007

Recado do Presidente da República a Sócrates acerca da Educação no 5 de Outubro









“Cavaco Silva propôs um «novo olhar sobre a escola» nas comemorações do 5 de Outubro. Presidente lembra pais que não basta ir a reuniões e que as escolas não são fábricas de ensino. Ministra da Educação não ouviu discurso. Sindicatos e Sócrates já reagiram às declarações.”

Portugal Diário

-A ministra da educação e da falta dela, como é sobejamente sabido, das duas uma: ou é surda (e tem-no sido a toda a razoabilidade), ou não se interessa pelos discursos do Presidente da República. Será que conhece o significado do 5 de Outubro?

-O primeiro-ministro, reagiu fingindo não perceber o recado e procurando uma saída lateral pouco inteligente falando em confusão entre sindicatos e professores. Brilhante, tão brilhante que estupidifica quem assim fala e assim foge à seringa com o rabo-de-palha.

Se ainda houver palha no fundo da gaméla é dar-lha, a ver se desembésta!

3 comentários:

r disse...

Não percebi onde é que radica a novidade do olhar proposto. Novo olhar? O fazedor do discurso, fez uma razoável revisão da literatura na matéria em causa. Nada disse de novo.

A escola pública é uma fábrica de escolarização, aberta à comunidade (educativa [em sentido lato]) apenas ao nível dos documentos legais e fechada na prática.

O Primeiro está seguindo um modelo (tecnológico) que já caducou noutros locais... como se a posse de meios (técnicos e tecnológicos)levassem, necessariamente à educabilidade de todos numa escola de massas....

Os sindicatos defendem o quê e quem?

Resta-me uma certeza: estupidificado, iletrado, incompetente para preencher um qualquer documento, ler um mapa, blá, blá, blá, saem os jovens deste país - produtos de um sistema que lhes dá palha*

*não que tenham nascido bestas, mas tão só , porque são, embestados na sua passagem pelo sistema.

SA disse...

aos jornalistas fez a tradicional propaganda do regime... depois perante perguntas mais incómodas fugiu dos microfones

Alda Serras disse...

A falta da ministra dá um toquezinho irónico à situação. Já conhecia o discurso com antecedência, não lhe ocorreu que a sua ausência seria mal vista?