Neste sábado vi ressuscitar num congresso partidário tanta agente que julguei estar em plena antecipação de Ressurreição Pascal.
José Sócrates ressuscitou o estafado (e safado) discurso de campanha eleitoral. Voltou a falar em “emprego”, em “progresso” e em medidas económicas essenciais ao progresso. Ressuscitou a culpa dos outros no estafado “estilo Caliméro” que pensei estivesse enterrado desde o seu 1º mandato. Sim… que ELE… não é culpado de nada do muito que fez de mal por mera incompetência e desejo de perpetuação no poder.
Manuel Alegre é outro dos ressuscitados. Depois de recolhido no limbo/purgatório dos derrotados e mal-amados, ei-lo de novo de voz grave e atitude ligeirinha a tecer odes ao chefe num acto que tem tanto de sem-vergonhice como de falsa aparência.
A maior surpresa teria sido Ferro Rodrigues; teria se não se lhe conhecesse a facilidade de ida e vinda de opiniões e convicções. A facilidade com que foi afastado e se afastou para um exílio doirado e bem remunerado na Europa profunda. A facilidade com que deixou, a troco de trinta moedas, cair a sua “batalha” de combate à corrupção; a facilidade com que se calou nas criticas ao governo a troco de um “regresso ao primeiro plano”.
António José Seguro (talvez o verdadeiro profissional da politica) não deu ainda o seu beijo de Judas a Sócrates mas aguarda a sua oportunidade na sombra para onde (tudo indica) será atirado pelo “Líder”.
Entretanto, a Ceia (que temo não seja a última) lá vai decorrendo mas nesta, apóstolos e fariseus sentam-se lado a lado, partilhando o pão que é NOSSO à espera que os romanos entrem na nossa Judeia para governar quem não se soube governar escolher que o governasse ou ver a tempo a asneira que fez na escolha.
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