quinta-feira, novembro 26, 2009

Prémios, selos, desafios e coisas de blog…

blog selo in-provavel

Passado pouco tempo desde a minha iniciação “bloguística” reparei que o envio de “SELOS”, “DISTINÇÕES” e “PRÉMIOS DE ADMIRAÇÃO” que se colocam no nosso blogue por absoluta vaidade e desejo de ser mais lido e mais comentado, é algo proveniente do mais básico e elementar espírito de manada (vulgo carneirada) que o ser humano com necessidade básica de divulgação pode possuir.

Pouco depois desta “pseudo-moda” que muitos insistem em seguir ainda e repetir até à exaustão da paciência de quem optou por não o fazer, apareceu outra modalidade de angariação de leitores.

Falo da exaustiva resposta aos comentários. Um post é por definição uma exposição de sentimentos, de uma opinião, um relato de um acontecimento real, ou uma efabulação fantasiosa. Corresponde ao desejo de ser lido (ouvido) ou entendido e apreciado. È uma espécie de “democratização” da escrita, um substituto do velho “Querido Diário” pessoal e do intimo desejo de escrever, exista ou não capacidade para o fazer. É algo que caracteriza todos os frustrados e não publicados autores, os mal publicados, por isso mesmo, e imensos impublicaveis por razões óbvias como Eu. Pode ser apenas um desabafo ou ser uma busca de solidariedades que na vida real se não encontram….

A sociologia e o estudo do papel social das novas tecnologias estão pleníssimos de “trabalhos” mais ou menos científicos acerca do assunto.

Um post, não é por natureza um inicio de diálogo de resposta e contra-resposta; não é um princípio de agradecimento pelo comentário que agradece o facto do post ter sido publicado e que obtém uma resposta à contra-resposta num ciclo infernal de réplica e tréplica ad infinitum.

Por outro lado um espaço para comentar vale apenas como espaço de comentário. Não é início de um fórum, não é um espaço de baba e cuspe.

Cada comentário é um comentário e cada comentário a um comentário é apenas mais um comentário para engrandecer a quantidade (e raramente a qualidade) dos comentários ou dos post’s.

    • Bitóque barbitúrico diz:
    • “Gosto muito do teu blog! Parabéns!”
    • Narcisa diz:
    • “Obrigadinho. Gostei muito do teu comentário!”
    • Bitóque barbitúrico diz:
    • “Pois eu gostei da tua resposta. Obrigado.!”
    • Narcisa diz:
    • “Eu é que gostei de saber que gostavas!”
    • Bitóque barbitúrico diz:
    • “Eu amei a tua ultima resposta…!”
    • (...)

Mas actualmente tenho visto crescer uma outra prática que recusei sempre e recuso ainda: “Os desafios”.

À falta de inteligência inspirada ou apenas na falta de assunto, eis que há quem se socorra de “desafios”. Ocupa-se o espaço de um post com uma rede de questões mais ou menos bem imaginadas que se propõem a outros bloguers fazendo com que estes respondam e fiquem gratos e embeiçados por terem que o fazer. A “coisa”, tal como os vírus e os disparates, espalha-se rapidamente e a incauta vítima prega a outro qualquer incauto com a mesma obrigação disfarçada de elogio.

“Proponho-te que respondas a cinco perguntas sem critério ou razão alguma. Que as publiques, que assim publicites o meu miserável e desinspirado Blog e que as transmitas a outros cinco parvos que como tu tenham paciência para vir ver quem Eu sou!”.

Isto lembra as velhinhas cadeias de orações, maldições e falsos apelos acerca desaparecidos, de sangue Tipo “Y negapositivo” e de vírus que nunca se inventaram mas que correm pela net desde que a net foi inventada.

Deixo a sugestão de um desafio:

1- A quantos desafios idiotas respondeste perdendo tempo e respondendo à necessidade mórbida de quem não tem nada para escrever mas insiste em fazê-lo?

2- Quando foi a última vez que fizeste um comentário num blog apenas para dizer que tinhas estado lá e nem sequer leste dois post’s completos de que tenhas gostado ou não leste mesmo nada?

3-Quantas vezes afirmaste gostar de um blog sem teres lido mais que o mais recente post ; sem notares que as imagens eram todinhas copiadas e totalmente desadequadas aos textos?

4-Alguma vez pensaste que ao comentar um video-clip num blog estás a perder o tempo que demorarias a ver 2 do teu agrado no YouTube?

5-Que tipo de idiota chapado foste na tua ultima encarnação?

Publiquem “ISTO” nos vossos blogs e digam que vão daqui. Colem o selo algures e comentem este post para Eu poder comentar os comentários e poderem comentar as minhas respostas para que Eu as recomente.

Sintam-se felizes e apreciados, participativos e parte de alguma coisa. Marquem um jantar e sejam imensamente felizes a trocar sorrisos idiotas e fotos dos rebentos a puxar o rabo ao gato.

Ora Bolas!.

Nota: Este post não reflecte na integra a totalidade da opinião do autor. Caso exista quem dele discorde… Santa Paciência.

Não se baseia em pessoas, situações ou blogues reais, trata-se de uma forma de ficção acerca de uma forma de fixação.

No entanto não são aceites comentários que tenham como objectivo a obtenção de resposta sob a forma de comentário.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Banha da Cobra Vs. Coisa / Causa Pública

banha da cobra in-provavel

Comprem, comprem… Não estou aqui para enganar ninguém. As minhas promessas não são politicas, nem promessas são sequer. São factos comprovados por estudos científicos de cientistas da NASA, de sábios chineses, médicos noruegueses, místicos indianos, monges tibetanos, e feiticeiros índios do meu bairro.

Todos os meus produtos possuem o selo da União Europeia tal como os brinquedos chineses tóxicos e perigosos à venda em qualquer loja. As matérias-primas são controlada por processos avançados como os processos legais dos nossos tribunais e tal como as “escutas” são rigorosamente seleccionadas. Nada aqui é falsificado, nem sequer as falsificações que são falsificações originais e certificadas por Universidades Independentes.

As minhas lixadoras são realmente lixadas. As cortadoras são um verdadeiro corte. As serras são da Estrela e não da Arrábida ou da Lousã

Tenho aqui este produto que é essencial em qualquer casa comprada a crédito mal-parado: mói a paciência eficazmente e mente, frita um cérebro enquanto cose um ovo e um orçamento familiar; aspira alcatifas de gabinetes e aspira a gabinetes ainda maiores; aparafusa directores-gerais a cadeiras de poder e administradores reformados a cargos de consultor por nomeação politica e não nomeio mais daquilo que faz… por ser realmente demais e todos saberem o que faz este pequeno objecto que aqui tenho para vós.

Tenho este produto fantástico que pinta de doirado qualquer previsão económica; remove nódoas politicas nomeando-as administradores de empresas públicas; dá brilho a carreiras que não existem senão no papel; solda orifícios na honestidade pessoal; evita a ferrugem de ex-presidentes da República e disfarça-lhes o reumatismo do cérebro quando se recandidatam a terceiros mandatos.

Tudo experimentado e testado com rigor orçamental como as nossas Obras Públicas, sem derrapagens de qualquer espécie. Os nossos laboratórios politicos são dos melhores do mundo.. testamos tudo e aprovamos mais do que aquilo que testamos. Temos uma eficácia de 176%.

Um fantástico produto, extraído apartir do pó que os cidadãos começam a ter à classe politica.

Garanto-vos que é excelente para a azia da derrota (politica e futebolística); Essencial para comprimir criticas internas, expandir horizontes de ambição pessoal e para fazer programas de Tv sem hipótese de contraditório.

Evita a humidade e destrói a a humildade; excelente na diarreia verborráica parlamentar é também indicado como adubo de ideias, faz crescer o cabelo, alisa caracóis e “desengosma” as lesmas.

Além disso ainda aumenta a libido da governação, extermina insectos adversários, congela processos, faz sangrias (financeiras e outras) codifica telefonemas, adivinha o passado, assina projectos, ensina espanhol e é eficaz contra a Gripe A,B,C,P e S.

Tudo isto sem corantes, conservantes, diamantes ou trastes semelhantes. Não possui odores nem químicos perigosos; é fácil de transportar e não deixa nódoas nem rasto. Inofensivo para as crianças e animais domésticos pode ser tomado em jejum ou a qualquer hora do dia ou da noite.

domingo, novembro 22, 2009

Neura e tédio de Domingo

FERNADO  - DOMINDO À TARDE

No princípio eram apenas seis dias por semana. Eva e Adão não tinham descanso na sua árdua tarefa de crescerem e de se multiplicarem. Somavam-se os esforços físicos de concepção, dividiam-se em tarefas de procriação, subtraiam-se aos tempos de descanso e já nem para o uísque antes e para o cigarro depois tinham tempo. A própria serpente tinha entrevista marcada desde à meses sem conseguir ser recebida por Eva para lhe apresentar o catálogo de frutos proibidos.

Foi então que Deus vendo-os assim cansados, de olheiras até aos joelhos, de joelhos cada vez mais afastados e cada vez mais exaustos ao ponto de quase enjoarem o sexo reprodutivo tomou a decisão de criar o Domingo para que pudessem descansar e passar a ter sexo algum pecaminoso.

Passaram a poder ir aos centros comerciais comer porcarias e ver montras com artigos que ainda não tinham sido inventados e para os quais não possuíam dinheiro porque Deus pagava pouco e o dinheiro ainda não existia realmente. O Domingo nasceu assim para que o tédio pudesse existir a acompanhar a neura; para que os trabalhos de casa pudessem ser deixados de lado um dia mais; para que o futebol fosse inventado; para que alguns condutores pudessem conduzir na faixa errada à velocidade certa ou na faixa correcta a 20 quilómetros por hora.

Depois os calendários alteraram-se, passaram a ter uns quadrados a vermelho que não tinham. As televisões passaram a dispor de um caixote de lixo maior, onde podiam despejar programas destinados a idiotas que não viam TV durante a semana.

No entanto, os Domingos, apesar de dias de missa não são dias assim tão santos como se poderia esperar. Consta que as derrotas do Sporting são ao Domingo maioritariamente; que Sodoma e Gomorra foram destruídas a um Domingo; que o dilúvio começou num Domingo; que as pragas do Egipto “calharam” sempre em Domingos; que Sócrates terminou o curso a um Domingo e foi reeleito a outro Domingo.

Post Scriptum: Nem o Fernando Namora nem o excelente romance têm culpa… Eu também não!

sexta-feira, novembro 20, 2009

Vigarice, falsidade e estatística

falssificação in-provavel

Nasceu sob o signo da “aldrúbia”. Era Falso, com ascendente em Vigaro.

Logo que nasceu enganou os médicos que pensaram que era menina. Aprendeu a andar com 6 meses, já que toda a familía se recusava a pegar-lhe ao colo com medo de ficar sem a carteira. Aos nove anos repararam que tinha 25 e que era afinal rapaz. De Josefina passou a chamar-se José.

Na escola copiava e assinava trabalhos dos colegas que nunca tinha visto. Fez a 4ª Classe a um Domingo à noite e por fax, quando já havia Email e com ela entrou na faculdade pela porta grande…. das trazeiras.

Quando já ninguém esperava nada dele deixou crescer barba de 2 semanas em apenas 2 dias e tornou-se deputado, secretário de um Estado e mais tarde algo mais. Terminou o curso superior como a 4ª Classe mas desta vez, para ludibriar os Correios fê-lo por correspondência mas nunca lambeu um selo.

Como amigo era-o de facto e aos seus ligava-lhes de vezes em quando, por telemovél no inicio e mais tarde por sinais exteriores de riqueza e sinais de fumo.

Teve sempre uma excelente colocação de voz. Era esganiçado quando mentia e melodioso ao falar a verdade mas da parte melodiosa nunca ninguém soube. Só bebia “Rosebull” e por isso tinha muita lata.

Falsificou habilitações, habilitou falsificações e vendeu de quase tudo: agulhas sem buraco, buracos sem fundo, fundos sem meios, meios sem pontas, pontas sem mola, pontas sem pontos, pontos sem nós. Inventou a estatística criativa que de tão criativa apenas contava para fins estatísticos e parecia não ter fim.

Morreu na semana anterior ao seu falecimento, e eram falsas as notícias acerca do seu óbito.

quinta-feira, novembro 19, 2009

TALHO POLITICO

TALHO IN-PROVAVEL

Era tão vigarista que depois de abandonar a carreira politica abriu um talho. Vendeu o gato por lebre; o cliente assou o peru e a Colombia e os amigos acharam que o frango que parecia um faisão era afinal um ganso que sabia a pato. Todos cairam de novo como pombinhos.

sexta-feira, novembro 13, 2009

Robert Enke (1977-2009)

Robert Henke In-Provavel (PETA)

Continuo a não ter idolos… mas gosto de boas pessoas!

Apenas soube deste cartaz por um amigo (o João) e achei que merecia estar AQUI!

RIP

domingo, novembro 08, 2009

Post it, Divino

post divino 2 in-provavel

 

Porque por vezes todos necessitamos de um “lembrete”, um auxiliar de memória, um sinal vindo do alto… do muito alto ou do altíssimo.

Porque a memória não é apenas a do Computador… é também a do… Esqueci-me!

Porque em (Di) vino veritas…

Porque me apetecia fazer um Post… (it).

sexta-feira, novembro 06, 2009

Para o Fim-de-Semana

 

Agenda Cultural

Apresentação do Livro

Caim In-Provavel Sara Mago

Terá lugar na Cooperativa das Letras, a apresentação do mais recente livro de Sara Mago “Caí”.

Trata-se de uma obra fundamental na carreira da autora que gerou polémica ao defender a anexação de Portugal pela Finlândia, ae ao afirmar que as Páginas Amarelas são um manual de malfeitores. No lançamento da sua obra anterior tinha atingido a marca histórica de 23,84 metros que espera agora ultrapassar pela esquerda baixa.

Exposição de Pintura

rubik's cube in-provavel

Continua patente a exposição colectiva intitulada o “Cubismo Real” com obras de RubiK e de D. José IV na galeria “Zé dos Galos”

Lançamento do Disco

CD IN-Provavel

Pedro Abrunheira, lança hoje o seu mais recente trabalho discográfico a solo depois de ter abandonado a “Girl’s band Pandemónio” intitulado “ÒsCULOS DE Sol” em que conta com a participação de Manuel Pinho (ex-ministro) como baterista.

No lançamento do seu álbum anterior, tinha atingido a marca histórica de 23,84 metros que espera agora ultrapassar pela esquerda baixa do Porto.

Estreia de Cinema

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Irá decorrer no Multiplex-Simplex (simultaneamente em todas as 96 salas) a ante-estreia do ultimo filme de Manoel do  Ó-Liveira “Os Pasmados” baseado na obra homófona de Jezabel Alçada acerca da aventura de um grupo de adolescentes que tenta sobreviver no cenário bucólico do Rio Leça. Filme este que foi exibido no Festival Internacional de Cinema de Kuala Lumpur onde obteve o galardão de “Único Filme Português” e no Festival de Fitas de S. Bento onde recebeu uma menção honrosa e um diploma válido para a atribuição de mais um subsidio.

Previsão Meteorológica

meteorologia in-provavel

Forte precipitação

Vento moderado de Norte

Céu Limpo

Pequena ondulação

Vento fraco de Sul

Céu Muito Nublado

Ocorrencia de Trovoadas

Subida de Temperaturas

Queda de Neve nas Terras Altas

Neblinas Matinais

Arrefecimento Nocturno

(Riscar o que não interessa)

Agora a sério:

Luísa Azevedo In-Provavel

quinta-feira, novembro 05, 2009

Pessimismo português Vs. Realismo nacional

pessimismo  in-provavel

Se um dia me tornar pessimista ou uma noite me tornar realista hei-de escrever algo como isto…

Vivemos num tempo em que o modernismo é uma ideia antiquada e ultrapassada somos “pós-pós-modernistas” o que não significa nada…

A filosofia perde interesse a cada passo e tende a deixar de ser ensinada, aprendida e entendida.

A moral social é censurável por impor valores comuns à generalidade da sociedade. A moral religiosa foi substituída por uma moral laica indefinida e indefinível. Os deveres, que eram religiosos, passaram a ser “laicos” e apenas para com a amálgama a que se chama sociedade; para com a cidadania que ninguém pratica, venera ou reconhece. Já ninguém na sociedade actual ou na actividade politica ousa falar em deveres mas sim em direitos. Os “eleitores” não admitem possuir deveres nem sequer o da participação nas decisões que directamente lhes dizem respeito.

Os cidadãos não exercem a cidadania; não invocam ou actuam em função de deveres, antes manifestam e exigem os seus direitos individuais chegando a confundir uns com outros e ignorando quase tudo acerca de ambos.

Temos um Capítulo inteiro na Constituição acerca de “Direitos, Liberdades e Garantias” e nem um único artigo acerca de Obrigações e Deveres. O capítulo dos Direitos está lá, mas o desrespeito pelo seu conteúdo é cada vez mais evidente, óbvio e irrelevante em termos de consequências. A noção de obrigação não possui cabimento; A proibição acabou por ser proibida sem que se tivesse antes inventado algo que a substituísse como poder de regulação.

A concorrência, confunde-se com manobrismo sujo e vil; a actividade produtiva com trapaça que visa unicamente o lucro; a livre iniciativa confunde-se com selvajaria e pactos obscuros que visam o controle absoluto .A “sacrosanta” noção de LIBERDADE, ela mesma, confunde-se a cada passo com Libertinagem.

O individualismo impera e arrasa os valores colectivos. É o salve-se quem puder em todos os campos. A política prima pela subserviência à economia; pelo principio vergonhoso da irresponsabilidade e impunidade geral; pelo despotismo e descaramento evidentes, apregoados à boca pequena e elogiados entre aqueles que juram servir e servem apenas para se servirem dos outros seus pares.

A Justiça não é cega, é lenta e estúpida por ser inoperante e injusta por não ser nem parecer ser justa.

O “estranho”, o exótico, o chocante, o “diferente” é o mais valorizado. A normalidade e a descrição são secundarizadas.

A austeridade é risível; a modéstia é impraticável. A Educação e a cultura confundem-se numa mera estatística estatal, manobrada a cada momento, a cada maré e a cada gabinete ministerial.

A Democracia envelheceu em vez de ter amadurecido. A República monarquizou-se naquilo que de pior ambos os regimes possuem. Os órgãos tornaram-se aparelhos e os aparelhos organizaram-se em função de objectivos abjectos e de grupos de pressão que se servem apenas a si mesmos.

É o tempo do pós-dever, do imediatismo, do ego.

Em Portugal, o fundo do poço é apenas uma nova etapa na descida e a luz ao fundo do túnel, um comboio desgovernado e pronto a atropelar-nos novamente.

Portugal não inventou os maus políticos, mas a impunidade podia ter sido inventada por cá.

terça-feira, novembro 03, 2009

EQUIVOCOS, confusões, expectativas e “enfins”. Há livros assim.

 

Livros e amores in-provaveis

-Disse-me um dia um amigo chamado Yur Adelev que existe um provérbio russo mais ou menos assim:

“As armaduras, os livros, os amores e as roupas bonitas são para que caibam em nós e nós neles. Caso contrário não nos servem para nada nem nós a eles!”

-Quando tal acontece…  de nada adianta insistir fortemente  ou desistir fracamente.

domingo, novembro 01, 2009

Armando Vara, BCP, Processo, caso e tudo o mais….. (repostagem)

 

Armando Vara -In-Provavel reedição

Ou como o "salto à Vara" compensa.

Publicado em : http://in-provavel.blogspot.com/2007/12/armando-vara-no-bcp.html



PÚBLICO

20.04.2007 - 09h03

José António Cerejo,


Ex-professor de Sócrates envolvido no projecto
Morais, GEPI e construtora da Covilhã fizeram moradia de ArmandoVara

Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo.


Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos.
Com 3500 contos (17.500 euros) o ex administrador da Caixa Geral de Depósitos, actual Vice-Presidente do BCP e licenciado pela Universidade Independente tornou-se dono, em 1998, de 13.700 m2 situados junto a Fazendas de Cortiços, a três quilómetros de Montemor-o-Novo. Em Março de 1999 requereu à câmara o licenciamento da ampliação e alteração da velha casa ali existente.


Tratava-se de fazer uma casa nova, com 335 m2, a partir de uma quase ruína de 171 m2. O alvará foi emitido em 2000 e a moradia, que nunca teve grande uso e se encontra praticamente abandonada, ficou pronta meses depois. Já em 2005, Vara celebrou um contrato para a vender a um particular por 240 mil euros, mas o negócio acabou por não se concretizar.
Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais. Os projectos de estabilidade e das redes de esgotos e águas foram subscritos por Rui Brás. Já as instalações eléctricas são da responsabilidade de João Morais. O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope.


A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI,  (e ex-professor de José Sócrates) que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1291685&idCanal=21

Diário de Notícias

23.01.05

Um osso duro de roer

Filipe Santos Costa

Apesar do esforço de organização e método, Sócrates evitou passos em falso, como o negócio em que entrou com o amigo Vara numa empresa de distribuição de combustíveis. Em 1990 os dois deputados do PS tornaram-se sócios da Sovenco - Sociedade de Venda de Combustíveis, com outros três parceiros, um dos quais, anos depois, havia de dar pano para mangas nos jornais Virgílio de Sousa, condenado a prisão por um processo de corrupção no centro de exames de condução de Tábua. A aventura empresarial de Sócrates foi curta (menos de um ano) e literalmente para esquecer: no ano passado [2004], quando a revista Focus desenterrou esse episódio, o socialista jurou que estava a ouvir falar dessa empresa "pela primeira vez". Só após algum esforço de memória se lembrou que tinha sido sócio.

http://dn.sapo.pt/2005/01/23/tema/um_osso_duro_roer.html


CORREIO DA MANHÃ

2005-08-02 - 02:00:00
Banca – Remodelação na Caixa

Armando Vara, ex-secretário de Estado da Administração Interna no governo Guterres, de onde saiu em consequência do escândalo da Fundação para Prevenção e Segurança, foi nomeado pelo novo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD).


EXPRESSO

16.12.2000

Demissão de Vara e Patrão foi imposta por Sampaio.

AS DEMISSÕES de Armando Vara e de Luís Patrão resultaram da pressão de Jorge Sampaio que, na conversa que manteve ao fim da tarde de quinta-feira com Guterres, exigiu que fosse extinta de imediato a Fundação para a Prevenção e Segurança. Na sequência dessa conversa, o chefe do Governo viu que não havia outra saída que não fosse a demissão do ministro e do secretário de Estado.

NOTA MINHA: Consta que o “ser” em causa nutre, ainda hoje, um ódio descomunal pelo Ex-Presidente. Facto de que me não admiro já que na práctica, foi apanhado com a “boca na botija” e nem sequer Sampaio não lhe tolerou o intolerável.



Braganzónia

http://braganzonia.blogspot.com/2007/04/o-curso-de-armando-vara.html

Ao ler as 'últimas' acerca da averiguação [não oficial, vergonhosamente] que vai sendo feita um pouco por toda a parte sobre o 'curriculum' académico do senhor Eng. Técnico José Sócrates, chamou-me a atenção o que lá e no 'CM' também se escrevia sobre Armando Vara.
Sim, 'esse' mesmo, o de Vinhais. O tal que, não pela 'via Verde' mas pela 'via PS', rapidamente passou de caixeiro a deputado, a secretário de estado e a ministro, e a não sei quantas merdas mais antes de ser 'nomeado', certamente por comprovada competência e experiência na matéria, administrador da CGD.
Presume-se que por haver sido já antes 'caixeiro', não na 'Caixa' mas no balcão da loja do Zé Vieira, na Rua Direita em Bragança!
Por isso e outras coisas, 'esse' conhecemos nós bem por aqui! Desde 'caixeiro'. E por isso mesmo, apesar de a notícia não espantar, sempre seria bom saber-se, não como foi 'licenciado' pela UnI, mas onde diabo foi ele arranjar as habilitações [12º ano] para ingressar no ensino superior!
Mesmo sendo ele 'compincha' de longa data de José Sócrates, e mesmo que num estabelecimento pouco recomendável como a 'Independente' onde, pelo que se está a ver, escrúpulos são 'cousa' vã...

CONCLUSÃO:

-Depois de ter lido este texto num blog que considero de CONFIANÇA ainda mais se me abriu o sorriso e mais me aumentaram as dúvidas acerca da sanidade mental dos acionistas do BCP.

Ter razão antes do tempo ainda que o tempo seja ÓBVIO e a razão  idem…

Publicado em Domingo, Dezembro 23, 2007