-Hoje em dia parece que ninguém serve para nada.
-Pedem-nos que sejamos mais sensíveis, menos individualistas, mais compreensivos, menos oportunistas, mais competitivos, menos fechados, mais sentimentais, menos machistas, mais liberais, menos conservadores, mais naturais, menos exigentes, mais colaborantes, menos independentes, mais sinceros, menos emotivos, mais práticos, menos lamechas, mais companheiros, menos “frios”, mais “cool”, mais interessados, menos demonstrativos.
-Pedem-nos enfim, em todas as alturas, lugares, situações, ocasiões e relações que mudemos, que melhoremos, que alteremos aquilo que somos. Que digamos toda a verdade ou que omitamos a verdade que choca e ofende. Que sejamos humanamente honestos e politicamente correctos. Simultaneamente mais poéticos e mais terra-a-terra.
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- Por mim, já não mudo mais! Mudar, seria desistir de mim; quando já desisti de vícios, hábitos, atitudes factos e pensamentos. Desisti de opiniões, de carreiras, amizades falsas mas oportunas em nome da honestidade que sempre me prejudicou mas de que não desisto; ou de uma certa forma de honestidade de que também não desisto. Desisti de verdades por covardia e conforto. Desisti de agradar, de contrariar mas não desisti de provocar nem desistirei.
- O resto, são desabafos como este: inconsequentes, desabridos, incompreensíveis e como este sem qualquer razão aparente.
Yur Adelev
Apeteceu-me é TUDO!
1 comentário:
hum... acho que a mudança é uma constante... ;)
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