segunda-feira, janeiro 22, 2007

MISTÉRIO DA SAÚDE- A palhaçada continua















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Depois do encerramento de numerosos centros de urgência hospitalar, sobretudo no interior do país, não é de admirar que situações como as recentes ocorram. - Pena é, que durante o processo de tornar a saúde portuguesa algo feito à imagem do senhor Mini-istro, se percam vidas de cidadãos, que não fosse este senhor não se teriam perdido. -Mais estranho ainda, é que se preconize para o interior uma demora média de 3o minutos e para o litoral de apenas 15. -Será um país em marcha-atrás e ainda assim a duas velocidades o que se deseja para a sector da saúde?
-Mereciamos pelo menos uma explicação e não apenas um encolher ignóbil de ombros por parte do (ir)responsável.
- Note-se: não atribuo ao INEM culpa pelas recentes ocorrências, mas sim às reformas feitas com base nos cortes orçamentais em vez de se basearem no aumento de qualidade da prestação de cuidados de Saúde.


“Cadáver cinco horas dentro de uma ambulância dos Bombeiros da Chamusca à espera que um delegado de saúde confirmasse o óbito.”

O Mirante – 10 Jan. 2007

“…um homem de Odemira, que demorou sete horas a chegar ao hospital em Lisboa acabando por falecer”

TSF On-line( 21:03 / 13 de Janeiro 07 )

Urgências: Um milhão ficará a mais de 45 minutos de serviço

-O relatório encomendado pelo Ministério da Saúde sobre a reorganização das urgências assume que, apesar das alterações propostas, 10% da população portuguesa fica a mais de 45 minutos de acesso a um serviço de urgência.
MUNDO.PT – 2006-10-03


“Socorro a idosa teve de vir do concelho vizinho

-Por uma infeliz coincidência, às 11 horas de ontem, altura em que uma idosa caiu em plena Avenida da Liberdade e precisou de socorro urgente, nenhuma ambulância do concelho estava disponível. O INEM tentou uma quarta alternativa e enviou os Bombeiros Voluntários de Vila Verde, para revolta dos presentes no local que logo acusaram uma suposta demora de 50 minutos.”

Jornal de Noticias – 18 de Janeiro

“Caso de Odemira "não é único" no País

-A Associação Portuguesa de Medicina de Emergência (APME) diz que a morte de António Oliveira, que sofreu um acidente em Odemira e só chegou ao hospital seis horas depois, "não é caso único". "A única diferença é ter sido noticiado", denuncia o presidente, Vítor Almeida, acrescentando que a APME está a fazer a compilação destas situações e vai entregá-la à Ordem dos Médicos para que esta "analise as boas práticas".

Diário de Noticias – 18 de Janeiro

“Reforma dos centros de saúde demorará anos a colmatar falta de médicos de família – Serviços de urgências continuam obstruídos

-Segundo as explicações do ministro da Saúde, só quando existirem 400 USF é que «estará praticamente resolvido o problema de doentes sem médico». Mediante o ritmo de 61 candidaturas aprovadas por ano, só daqui a mais de seis anos haverá médico da família para toda a população.”

Fábrica de Conteúdos.com – 2007-01-03 11:00:31

Alguns hospitais recusam doentes por questões financeiras

-A Entidade Reguladora da Saúde avança que alguns hospitais se recusam a tratar doentes com esclerose múltipla para conseguirem economizar uns milhares de euros. Como consequência, estes doentes crónicos têm de gastar mais ao deslocarem-se a outros hospitais.”

MUNDO.PT – 2006-12-04

“Ministério quer vender IPO

-O Ministério da Saúde querer vender os terrenos e o edifício do IPO de Lisboa, transferindo-o para outro local da capital ou para Oeiras, revela o «Diário Económico». O Ministério liderado por Correia de Campos estará em conversações com as autarquias de Lisboa e Oeiras.”

MUNDO.PT – 2006-03-02

“Hospitais travam compra de novos medicamentos para cumprir orçamento

-Os maiores hospitais públicos do país suspenderam a entrada de novos medicamentos para evitar a subida dos gastos e para poderem cumprir o orçamento definido pelo Governo para este ano, noticia hoje o Diário Económico.”


MUNDO.PT –
2006-08-03


Odemira: segunda vítima em menos de 15 dias Esperou quatro horas por socorro e morreu

- Um homem de 57 anos morreu ontem em Odemira, vítima de ataque cardíaco, mais de quatro horas depois de terem sido accionados os serviços de emergência médica. Foi o segundo caso mortal, em menos de 15 dias, que se verificou naquele concelho alentejano, em que as operações de socorro duraram várias horas.

CORREIO DA MANHA – 2007-01-21

Acidente em Odemira Ministro recusa inquérito ao INEM

-“O Alentejo receberá, até ao final de Fevereiro, a segunda Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), afecta ao Hospital de Évora, e a terceira chegará em Junho ao Hospital de Portalegre.”

Semanário EXPRESSO

1 comentário:

Pedro disse...

A desgraça continua! E o Zé povinho é quem mais sofre...