-Digam o que disserem as “mentes abertas”, o strip tease masculino não é nada ou é menos do que nada.
Anda por aí como se fosse uma moda destinada a provar que existem maridos e namorados tolerantes e modernaços ou esposas e namoradas muito descontraídas e moderninhas.
-Não me pareceu nunca, mais do que uma elaborada vingança, exercida em nome da ambição de “direitos iguais” pelas namoradas e mulheres, sobre os homens que perdem tempo a ver mulheres despirem-se. Assim juntam-se em grupos de amigas, colegas de escritório, escola ou despedida de solteira e depois de um jantar bem regado lá vão.
-Para mim aquilo não passa de homens a executarem gestos femininos para tirarem a roupa ao som de música, a imitarem uma arte feminina que não é arte ainda que sejam mulheres a exercê-la. Gestos amaricados e movimentos de dança de quem não sabe dançar e tem o ouvido duro, como os músculos que abana no palco.
-Não fui nunca a um desses acontecimentos, pelo facto simples de se não destinarem a mim nem a exemplares do mesmo sexo que eu e também por achar todo e qualquer espectáculo de striptease uma ridícula perda de tempo e uma triste imitação da realidade. Um ser humano que se expõe por dinheiro e que para disfarçar a vergonha que deveras sente, tenta fazer-se passar por artista.
-Tirar a roupa é e será sempre despir, seja no quarto ou em palco. Em todos os casos a música de fundo não passa de barulho, para acompanhar o bamboleio que disfarça a falta de excitação ou quem sabe, de paixão.
Rui
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