sexta-feira, novembro 11, 2005

Presidenciáveis






















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Tentei e tentarei sempre não demonstrar aqui as minhas convicções políticas, futebolísticas ou de outra qualquer índole porque as considero minhas apenas, e enquanto tal, não partilháveis neste espaço que não tem tal objectivo. Não resisto no entanto, a tecer um comentário ou dois ou mais, acerca do modo como esta “ante-pré-campanha” para as eleições presidenciais tem decorrido, corrido e sobretudo escorrido.

-Desde os primórdios da democracia neste país que pensei sempre que independentemente dos objectivos, sejam politico-partidários ou de carácter mais pessoal como é o caso das presidenciais, a educação e o respeito que os candidatos exibem refelectir-se-à nos seus resultados finais.
-No caso destas eleições choca-me o facto de me parecer que a existência de uma candidatura condiciona de sobremaneira o discurso e a actuação de todas as outras. Daí o ter concluído que ou falta programa a três delas ou sobra à restante. O quase insulto fácil, o tratamento por “tu”, o constante insinuar de dúvidas acerca dos mais recônditos aspectos da vida (pública e sobejamente conhecida de todos), de um dos candidatos pelos restantes, reflecte o receio, ambição cega e desorientação e não a honesta vontade de ser eleito para servir.

-Saliento que não sei ainda em quem irei votar, não sei se ou quando o saberei sem sombra de dúvida, mas sei que atitudes como estas a que tenho assistido não me motivam nem para que vote nem para que escolha.
-Mais para a frente veremos se as pessoas envolvidas possuem a agilidade mental e a educação necessárias para o cargo que pretendem ocupar. Talvez sim, mas agora parece-me In-provavel.

Rui

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