Há tempos atrás um amigo teve uma noite daquelas em que o excesso de vodka o fez esquecer quanta tequilla tinha bebido depois dos 7 gin tónicos que ainda contou. No dia seguinte, no entanto, não fora apenas isso de que se esquecera. No ombro direito tinha uma impressão que descreveu como “Um ardor de mil agulhas , um pedaço de plástico de cozinha e uma tatuagem tribal à volta do bicep direito”. Era o simbolo Omega onze vezes repetido e era apropriado pois a tatuagem seria para sempre sua e ele dela.
Não pude deixar de rir a bandeiras despregadas da sua história e do modo como ele a contou, sobretudo por por se tratar de de um homem em terceiro divórcio, que já teve (que eu possa contar) 23 empregos e que tem 6 filhos (quatro deles fora de qualquer dos casamentos). È o prótotipo de pessoa com quem nada se consegue (ou pode) combinar definitavamente porque nunca sabe o que irá fazer nos 20 segundos seguintes ou onde irá estar. Logo, para ele, nada é mais definitivo do que um piscar de olhos. Como então OMEGA ???
Quanto às tatuagens, tanto se me dá como se me deu. Apenas penso que as tatuagens e os diamantes “são para sempre” com a única diferença de uns se poderem capitalizar e as outras não valerem um chavo em altura de CRISE! Uma das hipóteses que sempre me ocorreu quanto à “moda das tatuagens” foi a hipótese de se tratar de uma “moda” ou que em alternativa todas as tatuagens deveriam dizer “Sou um idiota chapado sem possível remissão por ter dinheiro para fazer a tatuagem mas não para a retirar cirurgicamente quando a moda passar”.
Quando um dia a moda passar, toda a gente tiver tatuagens e a nova moda for ter um corpo sem tatuagens, sempre quero ver como os tatuados irão fazer para voltar a “estar na moda”.
2 comentários:
O primeiro parágrafo parece a descrição de uma das minhas noites na ida década de oitenta ;) Abraço!
lol, eu não tenho tatuagens, mas ia tendo, durante uma noite de vodka e tatuagens caseiras...
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