ANO LECTIVO 2007 2008
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Primeiramente esbocemos a traços largos a personalidade do ente em causa:
Classificada na família zoológica dos mediocráceos, havia sido declarada inofensiva pela unanimidade dos que lhe conheciam a carreira académica e a pessoa.
Porém, um facto despoletou os acontecimentos e despoletou as crises: foi nomeada ministra.
Foi então que aquele ser que não possuía lógica, forma literária, intuito político ou critério filosófico se rodeou de seres da própria espécie. Juntos, passaram a praticar o uso de uma e só uma ideia bocejante: ganhar um lugar na história da política de ensino atribuindo todas as culpas a quem menos as tinha.
Começou então, sempre que falava, a despejar palavras como uma bexiga incontinente; Sempre com o mesmo som esganiçado de quem fala por um nariz de Pinóquio.
A sua prestação no cargo comprovadamente não presta.
O seu discurso está povoado de orações corridas e outras atrasadas para acertar o passo, tal e qual como num funeral de ideias. Acompanha-se com gestos, ora piegas ora altivos, como faria alguém que dominasse as questões em causa. Tudo sempre numa insuportável melopeia.
A sua posição vertical em todas as questões, dobra com a profunda convicção de uma palha ao vento.
As suas ideias (ou ideia) são velhas, carcomidas; algumas até foram antes usadas de modo correcto mas por gente capaz e não é esse o seu caso nem o caso das suas circunstâncias. São como migalhas de ideias, sacudidas de uma toalha de mesa onde o intelecto esteve antes pousado.
Quando S. Excelência entrou no gabinete, a título de ministra, nunca fora nada, nunca fizera nada e nem ninguém, nem nada, esperava nada de si. Excepto talvez, que fosse o boneco na ponta dos fios dos seus dois comissários políticos nomeados para a secretariarem. Apenas nisto não desiludiu quem quer que fosse.
Ainda bem que a sua cabeça tem espaço para albergar o seu cérebro de grilo, apesar de que uma vez lá dentro, este fica como ervilha no interior de um balde de dez litros.
Breve previsão de como será o Ensino daqui a dez anos se o actual desgoverno continuar.
2. -Os professores serão nomeados pelo Governador Civil por sua vez nomeado pelo Governo. Em alternativa podem ser nomeados pelo Presidente da Câmara Municipal ou Junta de Freguesia caso este seja do partido no Governo.
3. -O horário escolar iniciar-se-á às 08 horas e terminará às 20:30 horas, salvo no caso em que se registe alguma inconveniência para os Pais e Encarregados de Educação que se encontrem recenseados como votantes.
4. -As férias de Verão serão escolhidas previamente pelos Pais e Encarregados de Educação consoante a sua conveniência.
5. -A frequência das aulas será opcional e as faltas existirão unicamente para fins estatísticos, sendo publicadas apenas depois de devidamente tratadas pelo ministério.
6. -A avaliação de cada aluno será decidida em reunião, a ter lugar no final de cada um dos períodos, entre o encarregado de Educação e o professor da disciplina. Caso o encarregado de Educação não compareça á reunião o aluno será aprovado com nota máxima.
7. -No final de alguns anos lectivos, será organizada uma cerimónia designada “EXAME” na qual participarão todos os alunos desses mesmos anos e que funcionará do seguinte modo:
a) O conteúdo dos exames (questões e respostas) deverá ser publicado com a antecedência de dois meses e enviada e triplicado a cada aluno.
b) Na semana anterior, os alunos que o desejem, poderão frequentar aulas específicas nas quais aprenderão a preencher o cabeçalho e a escrever o próprio nome.
c) Os resultados não terão qualquer relevância para a classificação final dos alunos; Devendo no entanto constar em relatórios estatísticos a publicitar no espaço comunitário.
8. -Dos curricula deverão deixar de fazer parte disciplinas como: Filosofia, Latim, Português, Francês, História, Matemática, Biologia/ Ciências da Natureza, Geografia Geometria Descritiva e todas aquelas que pelo seu grau de exigência ocasionem alguma dificuldade para os alunos.
9. -A anterior figura de “Violência Escolar”, será substituída unicamente pala designação de “Indisciplina Escolar” passando a constar como inexistente ou com taxa “0” nos relatórios do “Observatório de Violência Escolar” especificamente criado para o controle de tal fenómeno.