quinta-feira, setembro 20, 2007

Entrevista In-Provavel














Nota do editor: É princípio deste BLOG, não publicar textos que possam ser considerados ofensivos ou que contenham expressões que possam chocar quem os leia. No caso desta entrevista, apenas se decidiu a sua publicação depois de ouvir a opinião de várias pessoas sensíveis, de alguns jovens bem-educados e de meia dúzia de seres bem pensantes e bem falantes. Foi com base nas suas opiniões que nos asseguraram não ter encontrado no texto nada de anormal ou ofensivo que foi tomada a decisão de publicar.

Adverte-se no entanto, que o texto não deverá ser lido por maiores de setenta anos, excepto se tal for aprovado pelo critério dos seus pais ou encarregados de educação.

Encontramos o ilustre pensador e estudioso no seu lar, num momento em que elaborava uma pesquisa bibliográfica, para aquele que deverá ser o seu próximo ensaio: A perenidade do discurso poíitico portugues contemporaneo e as suas consequências factuais para o não preenchimento cabal das expectativas dos cidadãos votantes”


IN-PROVAVEL: Como se sente?

Génio: Como a merda!

IN: Que pensa da linguagem política que impera actualmente nas esferas do poder?

G: Que é uma merda!

IN: E o que dizer da actual situação do país?

G: Se se refere à situação geográfica, é uma merda por estarmos nu cú da Europa, se falava acerca da situação social e política é outra merda!

IN: Mas no tocante ao governo que enfrenta essa situação que caracterizou?

G: Penso que é uma merda e que a não está a enfrentar mas sim a agravar provocando ainda mais merda!

IN: E com respeito ao trabalho jornalístico em geral, que nos poderia dizer?

G: Se a si lhe parece trabalho jornalístico… A mim parece-me uma merda!

IN: Suponho que entre os membros que actualmente representam o poder legislativo, eleitos pelo povo, algum deverá reunir a sua simpatia.

G: Na verdade, o que lhe poderia dizer é que existem uns menos merdas do que outros mas ainda assim afigura-se-me difícil distinguir uma vez que foram todos eleitos por um povo de merda.

IN: Existirá eventualmente alguém acerca de quem o senhor tenha uma boa opinião?

G: Logicamente que sim. Possuo uma boa opinião acerca da merda que não trata de esconder e dissimular a sua realidade.

IN: Com respeito ao futuro, tem alguma esperança?

G: Sim. Espero que num futuro próximo o povo tenha uma enorme obstrução intestinal no dia em que for votar ou iremos todos parar à Cloaca Máxima onde nos afogaremos em dejectos e esgoto.

IN: Para terminar-mos, qual é a sua opinião acerca de si próprio?

G: Penso que sou uma merda como todos, mas com vocação de papel higiénico.

Adaptado de “Entrevista escatológica” de Roberto Burlaka

1 comentário:

SA disse...

Para perguntas tão bem elaboradas... respostas demasiado simplistas. lol