terça-feira, setembro 04, 2007

Rentrée


















-Como de costume passada que é a “torreira do Verão”, lá voltam aos seus gabinetes os ministros, os secretários e sub-secretários de Estado e toda a cáfila de assessores, adjuntos e especialistas de comunicação.

-O Pontal já aconteceu, a festa do PS já teve lugar, a do PCP está aí e o Paulo Portas já está no You Tube.
-Vem aí a “rentrée política” e urge fazer o balanço deste Verão a passar.
-Tratou-se de um verão calmo. Temperado de calores e de actividades politicas e só por culpa do primeiro factor, os incêndios não inundaram as noticias. Quase tenho pena de António Costa. Depois de tanto alardear medidas de prevenção e formar GNR’s para combater fogos não colheu os louros desta “vitória de Pirro” que foi o verão calmo no que diz respeito a incêndios. Também, pudera, com tanto que já ardera em anos anteriores pouco haverá já para arder e a meteorologia fartou-se de ajudar.
-No PSD, a novela da sucessão repete episódios. Vimos Marques Mendes a viajar pelo país e, imagine-se, a criticar o governo com algumas palavras com conteúdo. Enquanto isso, Meneses fazia o mesmo e ainda encontrou tempo para continuar a mostrar obra feita em Gaia.
-O BCP dominou as notícias económicas, com a guerra fratricida entre Jardim Gonçalves e Paulo Teixeira Pinto. Jo Berardo, por seu lado, também aproveitou mais esta ocasião para ir aparecendo nos ecrãs a debitar informações que ninguém pedira e a que ninguém interessavam.
-O “caso Madeileine” continuou em cheio: de novo os directos imbecis, mais análises feitas pelos basbáques do costume nos programas da manhã, mais suspeitas, mais entrevistas dos pais, mais imbecilidades dos ingleses. Estou francamente farto.
-Houveram assaltos a gasolineiras, a bancos, ás praias e aos turistas que chegaram do México com o “rabo entre as pernas” para fugir de um furacão.

-Enfim, poder-se-ia dizer que se tratou de um Verão normal e apenas não o afirmo porque desta vez o nosso primeiro-ministro manteve em total segredo o seu destino de férias, ao contrário do que fizeram todos os chefes de governo europeus.

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