Nasceu ao soar da primeira badalada do relógio da torre.
Disse papá e mamã quando se ouviu a segunda.
À terceira badalada, escreveu o seu primeiro poema.
Quando a quarta se ouviu, teve a primeira paixão carnal.
Quando a quinta badalada tocou, entrou na universidade.
Ao sexto toque do relógio, terminou o doutoramento.
Ao sétimo toque, casou próspero e feliz.
Tornou-se célebre, rico e famoso quando soou a oitava badalada.
Ao som da nona, foi conhecer o neto a Paris.
Ao toque da décima, jubilou-se.
Quando soava a décima primeira badalada do relógio da torre, morria feliz rodeado da numerosa família.
À décima segunda toda a gente o tinha esquecido.
Rui
3 comentários:
Obrigado pela homenagem... um lindo «post» para o meu aniversário.
No meu caso cumpriram-se a primeira e a segunda badaladas, provavelmente, cumprir-se-á a última.
Pois é...os terrestres não estão imunes à passagem do tempo!
Pedro, tu és um convencido lol talvez seja por isso que até gosto tanto de ti.
Rui já, desafiei o Pedro, agora chegou a tua vez. Prova-me que és mais criativo do que ele. Vai até ao meu Blog e concorre.
ana e rui, desculpem a usurpação do vosso espaço.
alien, eu sou convencido, é?
tu não tens vergonha de andar pela «blogosfera» a desafiar as pessoas a resolverem um enigma de mer...?
tantas naves espaciais que avariam... eh, eh, eh
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