Diz-se por aí e pratica-se por aqui… que “não há duas sem três”… No entanto, francamente nunca tinha ouvido dizer que existiam 4, 5, 6 e pôrra outras tantas mais ou mesmo mais… demasiadamente mais!
Quando um vulgar cidadão regressa ao conforto do seu “Lar” (algumas vezes doce) merece descanso; merece a paz dos justamente tributados fiscalmente a boa consciência dos cumpridores que de plena consciência são obrigados a cumprir o que lhes é imposto.
Ora.. ontem não foi o que se passou comigo! Ao abordar o princípio de rua em cujo inicio moro avistei um grupo de pessoas que como qualquer outra manada de carneiros olhava alguma coisa no passeio. Ignorei-os como habitualmente ignoro os caprinos que não pastam em liberdade campestre e os bovinos que ruminam ideias digeridas no mundo virtual. Entrei em casa, tirei os sapatos e liguei a televisão… perdão o futebol!
Momentos depois alguém me chamava para ver um cão que estava ali e que devia estar perdido.
Á falta de um idiota maior, de um super-herói ou de uma figura de circo que soubesse alguma coisa mais do que vender carros em stands de beira de estrada e gritar impropérios ao governo (qualquer que seja) recorreram ao idiota maior acerca de quem conhecem pouco; EU!
Era um bulldog inglês com ar de poucos amigos, como um holligan cujo clube tivesse perdido uma taça. Ninguém sabia o que lhe fazer. Andava por lá há dois dias, recusava comida e rosnava a quem tentasse chegar perto. Estava fraco e muito confuso. Não era o único!
Moral da história… por que todas as más historias têm uma moral… a besta hipopótamica acabou por vir comigo, instalou-se no meu sofá; comeu a minha comida, roeu uma velha sapatilha (imitação de NIKE) e só 3 horas depois permitiu que lhe desse um banho!
Enquanto escrevo “isto” dorme o sono dos imbecis, convencido que é um justo e não um perdido ou mais um abandonado, Ressona como um furacão-cão e quando acordar… ou se baba como já fez ou me vai trazer uma dúzia de problemas que eu nãio necessitava e não queria ter ou me vai suscitar todos os problemas em que ainda não tive tempo para pensar.
Trazia com ele um porte magnífico, marcas de ter sido amado algures e uma coleira que dizia “Taurus”. Descobri depois que era não o seu nome mas a marca da coleira de fabrico espanhol ao que me pareceu.
Estamos zangados neste momento porque descobriu que gosto de gatos e que tem que dormir na cama que foi de um. Mas não me surpreende que mal eu adormeça não me volte para o colo no sofá como já fez duas vezes quando adormeci antes.
Não sou pessimista… mas não prevejo nada de bom que possa sair disto! Ou pelo menos.. nada de bom para mim! Assim seja!